Produtores de batata apresentam soluções ao Governo
Vários sacos de batatas foram distribuídos à população, no Montijo, como
protesto contra os "cinco/seis cêntimos" pagos por quilo aos
produtores pelas empresas de distribuição, enquanto aos consumidores são
cobrados 35 cêntimos, segundo os agricultores de Setúbal. "Os produtores vivem uma situação preocupante. É
inaceitável o preço da batata à produção, em que oferecem cinco ou seis
cêntimos ao quilo, tendo também em conta o aumento dos custos para os
produtores, em eletricidade, adubos ou gasóleo", disse Avelino Antunes,
assessor da Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal. À porta de uma superfície
comercial do Montijo, na última sexta-feira, além dos sacos de batata nacional
eram distribuídos panfletos à população.
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Duas toneladas de batata oferecidas em sinal de protesto no Montijo |
Já com o saco na mão, um consumidor não disfarçou a surpresa do preço pago ao
produtor e o valor cobrado nos supermercados, notando os "muitos camiões
que entram em Portugal" com produtos estrangeiros enquanto há muitos
terrenos nacionais por cultivar.
Em declarações à agência Lusa, Avelino Antunes, assessor da Associação de
Agricultores do Distrito de Setúbal (AADS), caracterizou a acção como um
"protesto de forma simbólica dirigida aos consumidores".
"Distribuímos um panfleto acerca do preço ruinoso", que é pago aos produtores, explicou o responsável.
A justificação da situação, segundo os produtores, está no "sagrado mercado: existe a concentração, a nível dos produtos alimentares, na grande cadeia de distribuição, ao arrepio da Constituição".
Nas contas dos agricultores, a produção da batata para ter "um rendimento mínimo, teria de ser vendido entre os 25 a30 cêntimos".
Uma delegação de produtores de batata deslocou-se à Zona Agrária da Península de Setúbal, também no Montijo, para entregar um documento que pretendem que chegue às mãos da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, onde se explica a situação vivida pelos agricultores, denunciando uma “discrepância” entre o “preço de produção” e o “preço que chega ao consumidor”. Os produtores de batata pedem que seja “cumprida a Constituição Portuguesa”, que proíbe o “monopólio da concentração alimentar”, lembra o assessor da AADS.
"Distribuímos um panfleto acerca do preço ruinoso", que é pago aos produtores, explicou o responsável.
A justificação da situação, segundo os produtores, está no "sagrado mercado: existe a concentração, a nível dos produtos alimentares, na grande cadeia de distribuição, ao arrepio da Constituição".
Nas contas dos agricultores, a produção da batata para ter "um rendimento mínimo, teria de ser vendido entre os 25 a30 cêntimos".
Uma delegação de produtores de batata deslocou-se à Zona Agrária da Península de Setúbal, também no Montijo, para entregar um documento que pretendem que chegue às mãos da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, onde se explica a situação vivida pelos agricultores, denunciando uma “discrepância” entre o “preço de produção” e o “preço que chega ao consumidor”. Os produtores de batata pedem que seja “cumprida a Constituição Portuguesa”, que proíbe o “monopólio da concentração alimentar”, lembra o assessor da AADS.
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