Hospital de Almada baixa ordenado a 23 enfermeiros

Enfermeiros do Garcia de Horta contra imposições da administração 

O Sindicato de Enfermeiros Portugueses diz que o Hospital Garcia de Orta, em Almada, quer impor uma retribuição aos enfermeiros abaixo da tabela salarial em vigor ou seja menos cerca de 200 euros, enquanto todas as restantes instituições do Serviço Nacional de Saúde, estão a propor o valor correcto". Zoraima Prado, dirigente nacional do Sindicato de Enfermeiros Portugueses, diz  que já enviaram um “documento ao conselho administrativo do hospital a mostrar o desagrado perante toda esta situação” e que vão enviar uma “proposta de alteração das cláusulas do contrato” que dizem respeito ao vencimento e ao tipo de contratação.

Hospital  Garcia da Orta baixa ordenado a 23 enfermeiros 


O hospital Garcia de Orta quer impor, diz o Sindicato de Enfermeiros Portugueses, "um vencimento aos enfermeiros abaixo da tabela salarial em vigor”. Ou seja, cerca de “menos 200 euros por mês” e um “contrato a termo certo de um ano”, em vez de a “tempo indeterminado”, como é usual neste tipo de serviço. Zoraima Prado realça que “todas as restantes instituições do Serviço Nacional de Saúde estão a propor o valor e o tipo de contratação correto”, insistindo o conselho de administração do Hospital Garcia da Orta em “alterar o que está legislado, usando o falso argumento de falta de autonomia, que fomenta a discriminação dos enfermeiros recém-contratados”, diz a sindicalista. 
"São 23 os enfermeiros nesta situação, que já desempenhavam funções permanentes, alguns, há quase dois anos em regime de subcontratação pela empresa Randstad. Sendo que a retribuição paga à empresa por cada enfermeiros era a correcta, pelo que é  incompreensível que o Conselho de Administração [do hospital Garcia de Orta] tenha decidido de forma arbitrária e discricionária, baixar o vencimento aos enfermeiros quando é possível contrata-los directamente", denuncia o Sindicato dos Enfermeiros.
Zoraima Prado revela que o sindicato já “solicitou aos enfermeiros visados para aguardarem pela resolução do problema”, apesar de saber que o “conselho de administração do hospital Garcia de Orta está a pressioná-los para assinarem os respetivos contratos". Pressão que a sindicalista considera "imoral". Esta situação, diz a representante do sindicato, "que não é pelo facto de os enfermeiros assinarem os contratos que o sindicato vai desistir de lutar pelo que têm direito".
O sindicato "aguarda que o conselho de administração marque uma reunião" como os enfermeiros, de modo a esclarecer toda esta situação.


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