Autoeuropa vai dar aumento aos trabalhadores de 2%

Autoeuropa acorda aumento de salários e medidas contra despedimentos

Depois de mais de um mês de negociação, a Comissão de Trabalhadores e a administração da Volkswagen Autoeuropa, em Palmela, chegaram a um pré-acordo, na última sexta-feira, para um aumento de dois por cento dos salários, num mínimo de 20 euros. A empresa liderada por Melo Pires compromete-se ainda a não efectuar nenhum despedimento colectivo até ao final de 2015. No entanto, o pré-acordo ainda vai ser discutido em plenário de trabalhadores no dia 29 de Outubro e votado no dia 31 deste mês por voto secreto. Se for aprovado, os aumentos acontecem já na folha salarial deste mês e estará em vigor até Setembro de 2015. 


Aumento de dois por cento no salário da fabrica de Palmela

A Comissão de Trabalhadores e a Administração da Autoeuropa, em Palmela, chegaram na sexta-feira a um pré-acordo para aumentar os salários aos trabalhadores em dois por cento. Segundo um comunicado a que o ADN teve acesso, esse aumento terá um mínimo de 20 euros e o acordo deverá vigorar um ano, até ao fim de Setembro de 2015.
Além disso, a empresa compromete-se com mecanismos de estabilidade de emprego, nomeadamente, a não fazer qualquer despedimento colectivo até ao fim do próximo ano e a continuar a trabalhar para manter e ampliar o programa de mobilidade de trabalhadores entre as diversas fábricas da Volkswagen.
Um mês após a assinatura do acordo, todos os trabalhadores abrangidos ou a abranger por renovações especiais passam a efectivos na Autoeuropa.
No entanto, o pré-acordo ainda vai ser discutido em plenário de trabalhadores no dia 29 de Outubro e votado no dia 31.
As negociações começaram no dia 4 de Setembro. A Comissão de Trabalhadores reivindicava 3,6 por cento de aumento, ao que a empresa contrapôs 1,1 por cento. Depois de várias e difíceis negociações, como as classifica a estrutura de trabalhadores, a semana passada as duas partes começaram a aproximar posições. A Administração subiu o aumento salarial para 1,6 por cento, o mesmo acordado há dois anos. Os trabalhadores recusaram e aceitaram agora o aumento de dois por cento.

Agência de Notícias

Comentários