Preocupações ambientais na zona de Paio Pires preocupa autarquia e Governo
O presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos,esteve reunido na terça-feira com o Secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, para analisar os problemas de controlo da qualidade do ar em Paio Pires e no Concelho do Seixal, bem como a contaminação dos solos por hidrocarbonetos, passivo ambiental que se arrasta há mais de uma década. A autarquia defende a "criação urgente de um grupo de trabalho para avaliar os impactos da poluição das indústrias situadas no local, de modo a obrigar os industriais ao cumprimento das normas e preservação da qualidade de vida das populações". A 21 de Outubro ficou já agendada uma reunião no Seixal, com deslocação aos locais contaminados, de uma equipa da Agência Portuguesa de Ambiente.
O Secretário de Estado do Ambiente afirmou que "vão ser diligenciadas medidas para a urgente reparação da única estação de medição da qualidade do ar localizada em Paio Pires, a qual tem tido, nos últimos dois anos, graves deficiências de funcionamento que impedem uma correta monitorização dos resultados", disse Paulo Lemos. A instalação e manutenção da mesma é da responsabilidade da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT).
A Câmara do Seixal propôs, para a resolução da zona envolvente à Siderurgia Nacional, "a criação urgente de um grupo de trabalho constituído por técnicos da Autarquia, Agência Portuguesa de Ambiente, CCDRLVT e Ministério da Economia, para avaliar os impactos da poluição das indústrias situadas no local, de modo a obrigar os industriais ao cumprimento das normas e preservação da qualidade de vida das populações", disse Joaquim Santos, chefe do executivo da Câmara do Seixal. A proposta, explica a autarquia, mereceu a concordância do governante.
Para além destas medidas, a autarquia defendeu ainda junto do Secretário de Estado "a necessidade de instalar mais equipamentos de medição da qualidade do ar no Concelho, que deverão ser localizadas em meio urbano, por forma a ser possível apurar informação válida relativa aos parâmetros de partículas atmosféricas em áreas residenciais, e não somente em zonas de atividade industrial".
Materiais tóxicos preocuparam autarquia
O executivo camarário está preocupado também com o problema da contaminação de solos proveniente da deposição de materiais tóxicos e hidrocarbonetos, cuja perigosidade, diz Joaquim Santos, "pode pôr em causa não só a qualidade do solo, como também dos recursos hídricos subterrâneos". Nestas circunstâncias encontram-se os antigos areeiros em Vale de Milhaços e em Sta. Marta do Pinhal, os terrenos da SPEL e o poço do Talaminho.
A autarquia do Seixal defende que, ao longo de mais de 10 anos, tem-se debatido contra esta situação e procurado junto do Poder Central, e dos responsáveis pela contaminação, a resolução deste problema.
Na reunião avaliaram-se ainda "as oportunidades de cofinanciamento ao abrigo do próximo Quadro Comunitário 2014-2020, assim como possíveis modelos para a intervenção em parceria entre os setores público e privado, na recuperação destas zonas", conclui fonte do gabinete da presidência do município.
A 21 de Outubro próximo ficou já agendada uma reunião no Seixal, com deslocação aos locais contaminados, de uma equipa da Agência Portuguesa de Ambiente.
Agência de Notícias
O presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos,esteve reunido na terça-feira com o Secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, para analisar os problemas de controlo da qualidade do ar em Paio Pires e no Concelho do Seixal, bem como a contaminação dos solos por hidrocarbonetos, passivo ambiental que se arrasta há mais de uma década. A autarquia defende a "criação urgente de um grupo de trabalho para avaliar os impactos da poluição das indústrias situadas no local, de modo a obrigar os industriais ao cumprimento das normas e preservação da qualidade de vida das populações". A 21 de Outubro ficou já agendada uma reunião no Seixal, com deslocação aos locais contaminados, de uma equipa da Agência Portuguesa de Ambiente.
Terrenos da antiga SPEL continuam contaminados |
O Secretário de Estado do Ambiente afirmou que "vão ser diligenciadas medidas para a urgente reparação da única estação de medição da qualidade do ar localizada em Paio Pires, a qual tem tido, nos últimos dois anos, graves deficiências de funcionamento que impedem uma correta monitorização dos resultados", disse Paulo Lemos. A instalação e manutenção da mesma é da responsabilidade da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT).
A Câmara do Seixal propôs, para a resolução da zona envolvente à Siderurgia Nacional, "a criação urgente de um grupo de trabalho constituído por técnicos da Autarquia, Agência Portuguesa de Ambiente, CCDRLVT e Ministério da Economia, para avaliar os impactos da poluição das indústrias situadas no local, de modo a obrigar os industriais ao cumprimento das normas e preservação da qualidade de vida das populações", disse Joaquim Santos, chefe do executivo da Câmara do Seixal. A proposta, explica a autarquia, mereceu a concordância do governante.
Para além destas medidas, a autarquia defendeu ainda junto do Secretário de Estado "a necessidade de instalar mais equipamentos de medição da qualidade do ar no Concelho, que deverão ser localizadas em meio urbano, por forma a ser possível apurar informação válida relativa aos parâmetros de partículas atmosféricas em áreas residenciais, e não somente em zonas de atividade industrial".
Materiais tóxicos preocuparam autarquia
O executivo camarário está preocupado também com o problema da contaminação de solos proveniente da deposição de materiais tóxicos e hidrocarbonetos, cuja perigosidade, diz Joaquim Santos, "pode pôr em causa não só a qualidade do solo, como também dos recursos hídricos subterrâneos". Nestas circunstâncias encontram-se os antigos areeiros em Vale de Milhaços e em Sta. Marta do Pinhal, os terrenos da SPEL e o poço do Talaminho.
A autarquia do Seixal defende que, ao longo de mais de 10 anos, tem-se debatido contra esta situação e procurado junto do Poder Central, e dos responsáveis pela contaminação, a resolução deste problema.
Na reunião avaliaram-se ainda "as oportunidades de cofinanciamento ao abrigo do próximo Quadro Comunitário 2014-2020, assim como possíveis modelos para a intervenção em parceria entre os setores público e privado, na recuperação destas zonas", conclui fonte do gabinete da presidência do município.
A 21 de Outubro próximo ficou já agendada uma reunião no Seixal, com deslocação aos locais contaminados, de uma equipa da Agência Portuguesa de Ambiente.
Agência de Notícias
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