Autarca do Barreiro destaca aproximação ao rio na RTP

Passadiço de 600 metros aproximou pessoas do Tejo no Barreiro 

Uma das zonas ribeirinhas do concelho do Barreiro recebeu, a 9 de Setembro, a visita de uma equipa de reportagem da RTP. Com os moinhos de Alburrica em pano de fundo, Rui Lopo, vereador do Planeamento e Urbanismo da Câmara Municipal do Barreiro, referiu em direto para o programa ‘Bom Dia Portugal’, as vantagens paisagísticas e o incremento de relação da população com o rio que a construção de 600 metros de passadiço veio conferir à cidade. Para o autarca a "cidade ganhou uma nova vida" com a recuperação desta zona ribeirinha do Tejo. O responsável pelo Planeamento e Urbanismo, diz que é "preciso investir e é preciso planear, mas estamos a trabalhar nesse sentido para podermos vir a concretizar as expetativas que a população tem”. 

Equipa do Bom dia Portugal da RTP esteve no Barreiro 

Muitas das pessoas que percorrem, logo pela manhã, o passadiço, em passeio ou na prática da sua regular atividade desportiva também falaram para as câmaras da estação pública de televisão. Os munícipes apontaram melhorias na circulação pedonal entre Alburrica e esta zona da cidade (Miguel Pais) que ainda se encontra a ser intervencionada no âmbito da candidatura REPARA – Regeneração Programada da Área Ribeirinha de Alburrica.
Rui Lopo, para além de dizer que os passadiços "aproximam a relação que a população tem com o rio" e que isso é, em si mesmo, uma vantagem, também referiu que “nesta zona em concreto existe um simbolismo muito forte. Alburrica é muito emblemática e diz muito às pessoas da cidade do Barreiro e do concelho. O facto de termos proporcionado esta melhor acessibilidade à zona ribeirinha, nesta zona da cidade, também traz uma perceção concreta de melhoria de qualidade de vida e de qualidade ambiental”, referiu o responsável pelo Planeamento e Urbanismo da cidade.
Em relação aos moinhos existentes no local – três de vento e quatro de maré – Rui Lopo disse que os primeiros são propriedade da autarquia e logo, são “um bem público. Em relação aos outros isso já não acontece. Um é da autarquia mas todos os outros são propriedade privada”, declarou o autarca.
Questionado pela jornalista sobre uma desejável intervenção nos mesmos, o vereador disse que o executivo municipal tem "trabalhado muito no sentido de instigar os particulares, os privados a conservarem e a darem outros usos a esse património. Não tendo isso sido possível estamos a tentar ver em que medida, é que conseguimos nós, com os nossos meios (cada vez mais escassos), tentar ter um plano para a recuperação dos moinhos e devolvê-los a uma utilização da cidade. Estamos a trabalhar muito afincadamente para que isto possa acontecer”, disse o autarca do Barreiro.
Sobre a reafectação de verbas comunitárias, imposta pela gestão dos fundos comunitários e que incidiu na candidatura REPARA, Rui Lopo também explicou que ainda assim, e na prática “aquilo que, há data de hoje, se conseguiu concretizar com quatro milhões foi muito mais do que o previsto. Aquilo que agora temos de conseguir é continuar a perspetivar o que falta fazer na nossa linha ribeirinha de cerca de 26 km. E os barreirenses vivem muito a sua frente ribeirinha – desde o Lavradio a Coina".
Por isso, concluiu o responsável pelo Planeamento e Urbanismo, que é "preciso investir e é preciso planear, mas estamos a trabalhar nesse sentido para podermos vir a concretizar as expetativas que a população tem”.

Agência de Notícias

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