MP acusa 4 jovens de coação sexual à aluna de Almada

 Liberdade para aluno que abusou de colegas na escola 

O jovem de 18 anos que terá abusado de duas colegas na Escola Ruy Luís Gomes, em Almada, está em liberdade, enquanto os outros três colegas ficaram em prisão preventiva, pelos crimes de rapto e coação sexual, conta hoje o Diário de Notícias.

Alunos andavam na EB 2,3 Ruy Luís Gomes, em Almada 

A Escola Ruy Luís Gomes, em Almada, foi notícia na imprensa nacional por lá se ter registado o caso de uma aluna que foi violada e humilhada por seis jovens, nos dias 19 de Abril de 2013 e no mesmo dia de 2014.
O Diário de Notícias refere, na edição desta terça-feira, que quatro dos seis alunos acusados de terem exercido bullying extremo sobre a aluna foram acusados pelo Ministério Público dos crimes de rapto e coação sexual.
Três deles ficaram em prisão preventiva, por terem mais de 16 anos, podendo vir a ser condenados a uma pena de prisão que varia de um ano e quatro meses a dez anos e oito meses.
Um quarto elemento, de 18 anos, que tinha sido já acusado de abusar sexualmente de outra estudante da mesma escola, ficou em liberdade. Segundo o Diário de Notícias, o jovem nunca compareceu na avaliação psicológica, quando notificado pelos técnicos da Comissão de Proteção de Menores de Almada.
Em Maio, a Procuradoria-Geral da República havia informado que o Ministério Público de Almada estava a investigar a alegada repetição de abusos sexuais a uma adolescente, perpetrados pelo mesmo grupo de colegas da escola que a jovem frequentava há um ano.
A jovem, de 14 anos, voltou a recorrer às autoridades para revelar que foi vítima de novos abusos sexuais, a 19 de Abril passado, por parte do mesmo grupo de rapazes que eram seus colegas na Escola Ruy Luís Gomes, em Almada, e que alegadamente já tinha abusado da vítima há um ano. Os abusos foram, alegadamente, praticados numa mata no Laranjeiro, em Almada, nos dias 19 de Abril de 2013 e 2014.
Um ano antes, o Ministério Público abrira um inquérito e a jovem, que estava em estado depressivo, e os alegados agressores foram transferidos para diferentes escolas.
A menina vítima dos crimes apresenta atualmente um quadro psicológico grave acentuado, já foi transferida de escola mas não conseguiu transitar de ano.

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