Moita pressiona Estado por soluções para rio, Quinta dos Morgados e descargas ilegais

Problemas ambientais no concelho voltam à mesa: presidente reúne com o Governo

Numa reunião realizada esta semana, o presidente da Câmara Municipal da Moita, Carlos Albino, levou ao Secretário de Estado do Ambiente um conjunto de preocupações urgentes: o desassoreamento do rio, os problemas na Quinta dos Morgados na Baixa da Banheira, as descargas ilegais em Alhos Vedros e o futuro do Terminal Fluvial de Alhos Vedros, numa tentativa de acelerar soluções para desafios ambientais que se arrastam no concelho.

Autarcas reuniram com o Governo para discutir dossiês ambientais

A sessão, realizada em Lisboa, juntou também o presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros, Artur Varandas, e representantes da Agência Portuguesa do Ambiente, permitindo alinhar estratégias para situações que têm gerado impacto ambiental e social significativo.
Entre os temas centrais esteve o Terminal Fluvial de Alhos Vedros e o desassoreamento do rio, particularmente no açude da Caldeira da Moita. De acordo com o comunicado da autarquia, foi reforçada “a necessidade de criar bacias de retenção, essenciais para prevenir inundações e controlar grandes volumes de água em fenómenos extremos, como os registados durante a depressão Martinho e a tempestade Cláudia”.
A criação destas estruturas é vista como prioritária para mitigar riscos e evitar novos episódios de instabilidade provocados por chuvas intensas.

Quinta dos Morgados continua à procura de solução
Outro dos dossiês analisados foi o da Quinta dos Morgados, localizada em domínio público hídrico, na Baixa da Banheira. A autarquia adianta que continuará a desenvolver esforços “na procura de soluções, em articulação, nomeadamente com a Agência Portuguesa do Ambiente, também representada na reunião de hoje, por dois técnicos”.
O município sublinha que a complexidade legal e ambiental do local exige uma intervenção coordenada entre várias entidades.

Descargas ilegais mantêm-se sem solução definitiva
As descargas ilegais em Alhos Vedros, denunciadas há vários anos, voltaram igualmente a ser destacadas. Segundo o comunicado, o processo está em tribunal e aguarda-se, até ao final do mês, a conclusão do relatório que avaliará os impactos e apontará medidas para reduzir os efeitos destas descargas.
Este parecer poderá definir as próximas etapas de intervenção e fiscalização.

Agência de Notícias 
Fotografia: CM Moita 

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