Comunidade exige respostas após vandalismo no cemitério na madrugada de sexta-feira
O cemitério de Alhos Vedros, na Moita, foi palco de uma violenta ação de vandalismo que deixou a comunidade em choque. Durante a noite de segunda-feira, 24 de Novembro, vários jazigos foram arrombados, caixões destruídos e corpos profanados, um cenário que só foi descoberto na manhã seguinte, terça-feira, 25.![]() |
| Cardeal Américo Martins nunca viu "nada assim" e pede justiça |
A Junta de Freguesia confirmou que quatro jazigos foram alvo de destruição, com múltiplos caixões partidos e um número ainda indeterminado de corpos desrespeitados. A gravidade do episódio levou o bispo de Setúbal a reagir de imediato, revelando à Agência Ecclesia que "as capelas jazigo foram abertas, os caixões foram colocados fora, foram destruídos, os corpos profanados".
"Agora, motivações, razões, ninguém consegue imaginar. Maldade, droga, roubo, ritual … Não faço ideia, nunca tal vi nem ouvi relatos" declarou o Cardeal e Bispo de Setúbal, D. Américo Aguiar.
O Correio da Manhã avançou que 10 cadáveres terão sido encaminhados para o Instituto de Medicina Legal, embora esta informação não tenha sido confirmada pelas autoridades locais.
“Ferida aberta no coração dos vivos”
O cardeal D. Américo Aguiar visitou o local após tomar conhecimento do caso e ali rezou, sublinhando que o ataque “fere a memória dos que já partiram e causa sofrimento acrescido às suas famílias”.
“Qualquer atentado contra os mortos é também uma ferida aberta no coração dos vivos”, afirmou o bispo sadino, citando a Carta aos Romanos para lembrar a visão cristã sobre a vida e a morte.
O responsável deixou ainda palavras de solidariedade às autoridades autárquicas - responsáveis pela segurança e preservação do cemitério - e às paróquias que servem a comunidade.
O cardeal D. Américo Aguiar visitou o local após tomar conhecimento do caso e ali rezou, sublinhando que o ataque “fere a memória dos que já partiram e causa sofrimento acrescido às suas famílias”.
“Qualquer atentado contra os mortos é também uma ferida aberta no coração dos vivos”, afirmou o bispo sadino, citando a Carta aos Romanos para lembrar a visão cristã sobre a vida e a morte.
O responsável deixou ainda palavras de solidariedade às autoridades autárquicas - responsáveis pela segurança e preservação do cemitério - e às paróquias que servem a comunidade.
Comunidade em oração e pedido de justiça
Num apelo sentido, o cardeal dirigiu-se aos familiares diretamente afetados, reconhecendo a “dor profunda” e a “violência moral” provocada pela profanação.
“Partilhamos convosco a indignação e o sofrimento. Elevamos convosco a nossa oração, pedindo ao Senhor que vos conceda consolação e força” escreveu.
D. Américo Aguiar pediu também que toda a diocese se una numa “intensa oração” pelas famílias e pelos “entes queridos ultrajados”, estendendo o apelo aos autores do crime “para que reconheçam a gravidade do mal e se convertam ao bem”.
“Que a luz da Fé seja mais forte do que a escuridão destes acontecimentos e que a nossa Esperança inspire caminhos de justiça e reparação” concluiu o bispo.
A investigação encontra-se agora a cargo da GNR e o cardeal Américo Aguiar promete "estar atento", uma vez que é "parte interessada para que se esclareça e apure o que aconteceu".Num apelo sentido, o cardeal dirigiu-se aos familiares diretamente afetados, reconhecendo a “dor profunda” e a “violência moral” provocada pela profanação.
“Partilhamos convosco a indignação e o sofrimento. Elevamos convosco a nossa oração, pedindo ao Senhor que vos conceda consolação e força” escreveu.
D. Américo Aguiar pediu também que toda a diocese se una numa “intensa oração” pelas famílias e pelos “entes queridos ultrajados”, estendendo o apelo aos autores do crime “para que reconheçam a gravidade do mal e se convertam ao bem”.
“Que a luz da Fé seja mais forte do que a escuridão destes acontecimentos e que a nossa Esperança inspire caminhos de justiça e reparação” concluiu o bispo.
Agência de Notícias
Fotografia: Diocese de Setúbal (arquivo)
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