Social-Democratas recusam integrar executivo da junta de freguesia e cortam confiança a autarca
A política local em Palmela está ao rubro. O PSD decidiu afastar-se do recém-eleito executivo da Junta de Freguesia da Quinta do Anjo e retirar a confiança política ao seu antigo cabeça de lista, José António Cordeiro, depois de este ter aceite integrar uma solução governativa apoiada pelo Chega.![]() |
| O PSD decidiu não integrar o executivo da Junta de Freguesia |
O comunicado oficial, divulgado na quarta-feira, 29 de Outubro, e assinado por Roberto Cortegano, líder da Comissão Política de Secção do PSD Palmela, foi claro: “O PSD de Palmela não integrará o executivo da Junta de Freguesia da Quinta do Anjo”.
Em causa está a decisão de José António Cordeiro - eleito como independente pela coligação PSD/CDS-Tempos de Mudança - de aceitar o convite da força política vencedora para ocupar o cargo de vogal. A escolha contrariou a orientação da Comissão Política, que já tinha deliberado que o partido deveria permanecer fora do executivo.
Segundo o PSD, a opção de Cordeiro “não respeita a posição oficial comunicada” e levanta ainda um problema adicional: o incumprimento da lei da paridade, uma vez que o novo executivo “não assegura a representação mínima de 40 por cento de cada um dos sexos”.
“Não há condições de estabilidade”
O partido justifica a sua posição com argumentos de governabilidade. “Não estão reunidas condições para garantir a estabilidade e o bom funcionamento do órgão autárquico, visto que não é sequer possível alcançar uma maioria na Assembleia de Freguesia”, lê-se na nota oficial.
Para a estrutura local, o cenário político em Quinta do Anjo ficou “fragmentado” e “sem condições para uma gestão coesa”. A aproximação ao Chega terá sido o ponto final na relação entre José António Cordeiro e o PSD, que considerou o gesto uma “violação do mandato político confiado”.
O partido justifica a sua posição com argumentos de governabilidade. “Não estão reunidas condições para garantir a estabilidade e o bom funcionamento do órgão autárquico, visto que não é sequer possível alcançar uma maioria na Assembleia de Freguesia”, lê-se na nota oficial.
Para a estrutura local, o cenário político em Quinta do Anjo ficou “fragmentado” e “sem condições para uma gestão coesa”. A aproximação ao Chega terá sido o ponto final na relação entre José António Cordeiro e o PSD, que considerou o gesto uma “violação do mandato político confiado”.
Rutura total: PSD retira confiança política a Cordeiro
A reação não tardou. No mesmo comunicado, o PSD Palmela anuncia que “se iliba de qualquer responsabilidade sobre este autarca, retirando-lhe a sua confiança política”.
Apesar da rutura, o partido garante que continuará ativo na Assembleia de Freguesia, “através do membro que tomou posse em substituição”, mantendo uma “oposição isenta, construtiva e transparente em defesa dos quintajenses”.
O equilíbrio mudou em Quinta do Anjo, freguesia do concelho de Palmela, onde o Chega conquistou a liderança local nas eleições de 12 de Outubro, pondo termo a quatro décadas de governação comunista.
Com apenas 15 votos de diferença, o candidato Nuno Valente venceu António Mestre (CDU), assegurando o comando da Junta de Freguesia e abrindo caminho a um novo executivo.
A reação não tardou. No mesmo comunicado, o PSD Palmela anuncia que “se iliba de qualquer responsabilidade sobre este autarca, retirando-lhe a sua confiança política”.
Apesar da rutura, o partido garante que continuará ativo na Assembleia de Freguesia, “através do membro que tomou posse em substituição”, mantendo uma “oposição isenta, construtiva e transparente em defesa dos quintajenses”.
O equilíbrio mudou em Quinta do Anjo, freguesia do concelho de Palmela, onde o Chega conquistou a liderança local nas eleições de 12 de Outubro, pondo termo a quatro décadas de governação comunista.
Com apenas 15 votos de diferença, o candidato Nuno Valente venceu António Mestre (CDU), assegurando o comando da Junta de Freguesia e abrindo caminho a um novo executivo.

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