Suspeito terá escolhido vítimas ao acaso durante as viagens diárias de barco entre Lisboa e Barreiro
Um homem de 36 anos foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeita de tentativa de homicídio e posse de arma proibida, depois de ter atacado um passageiro junto ao terminal fluvial do Barreiro, no dia 11 de Setembro. O que parecia um caso isolado revelou-se mais grave: a investigação descobriu que o suspeito já tinha agredido outras pessoas, de forma aleatória, durante as suas viagens diárias de barco entre Lisboa e Barreiro.![]() |
| Suspeito de atacar várias pessoas junto ao terminal do Barreiro |
Foi já em terra que o suspeito decidiu seguir o jovem e, sem motivo aparente, desferiu-lhe um golpe com uma arma branca, fugindo de imediato. A vítima foi socorrida no local e transportada para uma unidade hospitalar.
Intercetado pela PSP, libertado no dia seguinte
Poucas horas depois, o homem acabou intercetado pela PSP na Moita, mas apenas por posse da faca usada no ataque. Naquele momento não foi formalmente acusado de tentativa de homicídio, tendo sido libertado e notificado para comparecer em tribunal no dia seguinte.
As diligências subsequentes da PJ permitiram apurar que o suspeito utilizava diariamente a ligação fluvial entre Lisboa e Barreiro e que, em várias dessas viagens, teria abordado outras pessoas, chegando mesmo a agredi-las com recurso à arma branca que lhe foi apreendida.
Poucas horas depois, o homem acabou intercetado pela PSP na Moita, mas apenas por posse da faca usada no ataque. Naquele momento não foi formalmente acusado de tentativa de homicídio, tendo sido libertado e notificado para comparecer em tribunal no dia seguinte.
As diligências subsequentes da PJ permitiram apurar que o suspeito utilizava diariamente a ligação fluvial entre Lisboa e Barreiro e que, em várias dessas viagens, teria abordado outras pessoas, chegando mesmo a agredi-las com recurso à arma branca que lhe foi apreendida.
Um regresso recente a Portugal
Apesar da gravidade dos factos, o homem não tinha antecedentes criminais em Portugal. Regressado recentemente ao país, foi agora presente a primeiro interrogatório judicial, ficando a aguardar as medidas de coação que venham a ser aplicadas.
Apesar da gravidade dos factos, o homem não tinha antecedentes criminais em Portugal. Regressado recentemente ao país, foi agora presente a primeiro interrogatório judicial, ficando a aguardar as medidas de coação que venham a ser aplicadas.

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