Pais contestam mudança repentina de alunos por perigo da Escola Básica e Secundária António Gedeão
Mais de 200 estudantes do 5.º e 6.º anos da Escola Básica e Secundária António Gedeão, em Almada, vão iniciar as aulas de segunda-feira numa nova morada escolar. A decisão foi tomada após a Proteção Civil determinar a interdição imediata do Bloco A, composto por monoblocos, devido a riscos de segurança. Os pais estão indignados com falta de aviso e alterações de horários.![]() |
| Alunos mudam de escola devido a perigo estrutural |
A mudança, prevista para durar cerca de três semanas, irá transferir 12 turmas para a Escola Básica Conceição e Silva, também no concelho de Almada. A urgência da operação surgiu depois de uma vistoria identificar perigos que podem “constituir ameaça à preservação da vida humana”, propondo o desmantelamento das estruturas existentes.
No entanto, o processo tem gerado protestos: a associação de pais critica a autarquia pela ausência de planeamento e diálogo, sobretudo porque os horários dos alunos do 1.º ciclo nesta escola de acolhimento terão agora de ser reajustados.
Sem aulas e sem certezas até à mudança
Os alunos abrangidos deixaram de ter aulas na quinta-feira e sexta-feira da semana passada, depois de os encarregados de educação terem sido alertados, na noite de quarta-feira, para um problema de segurança inicialmente não detalhado.
A mesma vistoria exigiu ainda a interdição da cozinha da António Gedeão, por necessidade de desinfestação total de roedores e insetos no refeitório e restante equipamento alimentar.
Os alunos abrangidos deixaram de ter aulas na quinta-feira e sexta-feira da semana passada, depois de os encarregados de educação terem sido alertados, na noite de quarta-feira, para um problema de segurança inicialmente não detalhado.
A mesma vistoria exigiu ainda a interdição da cozinha da António Gedeão, por necessidade de desinfestação total de roedores e insetos no refeitório e restante equipamento alimentar.
Requalificação prometida e investimento em marcha
Para já, a autarquia assegura que a solução encontrada pretendeu garantir a segurança dos alunos, mas os pais exigem maior transparência e rapidez na execução das obras, para que o regresso à escola de origem aconteça o mais brevemente possível.
Segundo a Câmara Municipal de Almada, já estão a ser desenvolvidos procedimentos urgentes para aquisição de novos monoblocos, garantindo condições de funcionamento até que seja possível avançar com a requalificação total do estabelecimento.
A escola está integrada no programa nacional de renovação de infraestruturas escolares e tem um investimento previsto de cerca de 15 milhões de euros, cujo projeto de arquitetura está finalizado. O concurso de empreitada deverá ser lançado nos próximos meses, confirmou a autarquia.
Segundo a Câmara Municipal de Almada, já estão a ser desenvolvidos procedimentos urgentes para aquisição de novos monoblocos, garantindo condições de funcionamento até que seja possível avançar com a requalificação total do estabelecimento.
A escola está integrada no programa nacional de renovação de infraestruturas escolares e tem um investimento previsto de cerca de 15 milhões de euros, cujo projeto de arquitetura está finalizado. O concurso de empreitada deverá ser lançado nos próximos meses, confirmou a autarquia.

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