Onde antes havia cheias, hoje há vida: Várzea transforma-se num parque modelo europeu
Entre caminhos pedonais, novos relvados e árvores a crescer, nasce em Setúbal um espaço onde o lazer e a natureza caminham lado a lado. O Parque Urbano da Várzea está prestes a abrir por completo e promete tornar-se no coração verde da cidade, ao mesmo tempo que protege Setúbal das cheias e se afirma como exemplo de sustentabilidade urbana. Estará concluído em Setembro, diz a autarquia.![]() |
| O novo parque urbano de Setúbal: onde a cidade respira |
Setúbal está a dar um novo passo em direção a um futuro mais verde e resiliente com a criação do Parque Urbano da Várzea, um espaço que alia lazer, ambiente e proteção contra cheias.
Com 19 hectares de área verde, o Parque Urbano da Várzea vai muito além de um simples espaço de lazer: é uma verdadeira infraestrutura ambiental. Mas basta um passeio pelo novo parque para perceber que este é um sítio feito para as pessoas - para correr, andar de bicicleta, apanhar sol ou simplesmente estar.
O presidente da Câmara Municipal, André Martins, acompanhado pelo vereador Pedro Pina, explicou que falta pouco para a conclusão total da obra. “Estamos agora a instalar mobiliário urbano, a terminar a rega e a fazer as sementeiras finais. Depois disso, é só aproveitar o espaço”, disse, com orgulho.
Com 19 hectares de área verde, o Parque Urbano da Várzea vai muito além de um simples espaço de lazer: é uma verdadeira infraestrutura ambiental. Mas basta um passeio pelo novo parque para perceber que este é um sítio feito para as pessoas - para correr, andar de bicicleta, apanhar sol ou simplesmente estar.
O presidente da Câmara Municipal, André Martins, acompanhado pelo vereador Pedro Pina, explicou que falta pouco para a conclusão total da obra. “Estamos agora a instalar mobiliário urbano, a terminar a rega e a fazer as sementeiras finais. Depois disso, é só aproveitar o espaço”, disse, com orgulho.
Últimos retoques: árvores, rega e bancos à sombra
A empreitada divide-se em fases. A primeira, praticamente finalizada, criou os percursos pedonais e a rede de iluminação pública. A segunda fase, já em marcha, está focada em concluir o sistema de rega, plantar 905 árvores e mais de 17 mil arbustos, e instalar todo o mobiliário urbano: bancos, bebedouros, papeleiras e zonas de descanso.
Este investimento verde - superior a 2,1 milhões de euros - é financiado por programas como o PRR e o Lisboa 2030, e conta ainda com a valorização do corredor ecológico da Ribeira do Livramento, com novos caminhos, iluminação e travessias. A conclusão está prevista para o final de Setembro.
A empreitada divide-se em fases. A primeira, praticamente finalizada, criou os percursos pedonais e a rede de iluminação pública. A segunda fase, já em marcha, está focada em concluir o sistema de rega, plantar 905 árvores e mais de 17 mil arbustos, e instalar todo o mobiliário urbano: bancos, bebedouros, papeleiras e zonas de descanso.
Este investimento verde - superior a 2,1 milhões de euros - é financiado por programas como o PRR e o Lisboa 2030, e conta ainda com a valorização do corredor ecológico da Ribeira do Livramento, com novos caminhos, iluminação e travessias. A conclusão está prevista para o final de Setembro.
De zona vulnerável a exemplo europeu
Nem sempre este terreno teve esta imagem verdejante e acolhedora. Houve um tempo em que a Várzea era sinónimo de alagamentos. Foi a necessidade de resolver esse problema que lançou as bases do parque que hoje vemos crescer.
Sem tornar essa memória o centro da história, é importante lembrar que o projeto da Várzea começou como uma solução contra as cheias e acabou por se tornar num exemplo de como a natureza pode ser aliada da cidade. E Setúbal soube adaptar-se. “Houve muito estudo, muita adaptação do projeto inicial. Nos últimos três anos, desde que a bacia de retenção entrou em funcionamento, não se registaram novas cheias na cidade - uma vitória da engenharia urbana e da visão estratégica do município.
Mais do que uma obra de prevenção, o Parque Urbano da Várzea é hoje visto como exemplo europeu no combate às alterações climáticas, levando o nome de Setúbal a fóruns internacionais.Nem sempre este terreno teve esta imagem verdejante e acolhedora. Houve um tempo em que a Várzea era sinónimo de alagamentos. Foi a necessidade de resolver esse problema que lançou as bases do parque que hoje vemos crescer.
Sem tornar essa memória o centro da história, é importante lembrar que o projeto da Várzea começou como uma solução contra as cheias e acabou por se tornar num exemplo de como a natureza pode ser aliada da cidade. E Setúbal soube adaptar-se. “Houve muito estudo, muita adaptação do projeto inicial. Nos últimos três anos, desde que a bacia de retenção entrou em funcionamento, não se registaram novas cheias na cidade - uma vitória da engenharia urbana e da visão estratégica do município.
“É uma forma de levar o nome de Setúbal além-fronteiras e de mostrar que é possível fazer diferente”, concluiu o autarca.
Agência de Notícias
Fotografia: CM Setúbal

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