Baixa da Banheira e Barreiro em vigília: comunidade une-se para defender hospital público na quarta-feira
Os moradores do Barreiro e da Baixa da Banheira preparam-se para uma noite de protesto em frente ao Hospital Nossa Senhora do Rosário. Entre as 20 horas de terça-feira, 13 de Agosto, e as duas da madrugada de quarta-feira, 14 de Agosto, a comunidade vai unir-se em vigília contra o que dizem ser o “desmantelamento” do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na região. |
| Comunidade une forças em defesa do hospital público |
A iniciativa, organizada pelas Comissões de Utentes do Barreiro e da Baixa da Banheira, juntamente com a União dos Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN, pretende denunciar uma série de encerramentos intermitentes que, segundo os promotores, estão a afetar gravemente o funcionamento do hospital.
Entre os serviços afetados estão as cirurgias de urgência, as operações de Ortopedia às sextas-feiras, e ainda as urgências de Cardiologia, Obstetrícia, Ginecologia e bloco de partos.
Serviço em contingência e doentes desviados
A 7 de Agosto, a Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho - que gere o hospital - confirmou que a Urgência de Cirurgia Geral estava a operar em regime de contingência, devido à “indisponibilidade temporária de recursos humanos médicos”. Nesse mesmo dia, a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Barreiro denunciava que o serviço estava de facto encerrado, com os doentes a serem encaminhados para o Hospital Garcia de Orta, em Almada.
“Fechar no público para encher o privado”
Os organizadores da vigília acusam o Governo de favorecer a rede privada, alegando que o recém-inaugurado hospital da CUF no concelho não teve dificuldade em contratar profissionais. “Tudo leva a crer que esteja a ser montada uma operação para desmantelar o SNS nos quatro concelhos do Arco Ribeirinho -Barreiro, Moita, Alcochete e Montijo - e canalizar verbas públicas para a hospitalização privada”, afirmam. Os quatro concelhos têm atualmente quase 233 mil habitantes.
Serviço em contingência e doentes desviados
A 7 de Agosto, a Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho - que gere o hospital - confirmou que a Urgência de Cirurgia Geral estava a operar em regime de contingência, devido à “indisponibilidade temporária de recursos humanos médicos”. Nesse mesmo dia, a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Barreiro denunciava que o serviço estava de facto encerrado, com os doentes a serem encaminhados para o Hospital Garcia de Orta, em Almada.
“Fechar no público para encher o privado”
Os organizadores da vigília acusam o Governo de favorecer a rede privada, alegando que o recém-inaugurado hospital da CUF no concelho não teve dificuldade em contratar profissionais. “Tudo leva a crer que esteja a ser montada uma operação para desmantelar o SNS nos quatro concelhos do Arco Ribeirinho -Barreiro, Moita, Alcochete e Montijo - e canalizar verbas públicas para a hospitalização privada”, afirmam. Os quatro concelhos têm atualmente quase 233 mil habitantes.
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