Homem foi encontrado morto em casa. Autópsia poderá desvendar crime ou suicídio
Homem de 48 anos foi encontrado sem vida em casa no Pinhal Novo, com ferimentos graves e sinais de violência. A Polícia Judiciária está a investigar o caso, mantendo em aberto as hipóteses de homicídio ou suicídio. O homem vivia com o filho menor, atualmente ao cuidado da mãe. |
| Habitação onde o corpo foi encontrado, numa rua calma do Pinhal Novo |
Um homem com 48 anos, trabalhador fabril na zona de Palmela, foi encontrado morto na sua habitação, situada no segundo andar de um prédio da Rua Infante Dom Henrique, no Pinhal Novo. O corpo apresentava ferimentos profundos na zona abdominal, causados por arma branca, e o pescoço encontrava-se preso com abraçadeiras de plástico. Marcas de uma morte violenta que agora está a ser investigada pela Polícia Judiciária de Setúbal.
O alerta foi dado na terça-feira por um familiar próximo, depois de várias tentativas de contacto sem sucesso. A situação foi comunicada via 112 e mobilizou os Bombeiros do Pinhal Novo, a GNR local e o INEM. Quando as equipas de emergência chegaram ao local, já nada havia a fazer. O corpo foi posteriormente transportado para o Instituto de Medicina Legal de Setúbal, onde será realizada a autópsia que poderá ajudar a esclarecer as causas da morte.
Entre o choque e a perplexidade
A vítima vivia naquela casa há mais de 15 anos. Era divorciada e partilhava a habitação com o filho de 16 anos, atualmente ao cuidado da mãe. A notícia da sua morte espalhou-se rapidamente entre os moradores da zona, onde o ambiente pacato foi subitamente interrompido pelo aparato policial.
Vizinhos relataram ao Jornal de Notícias ter sido surpreendidos pela presença das autoridades. Uma moradora contou que só se apercebeu da situação quando a filha chegou a casa e lhe disse que havia movimentação policial no prédio em frente. Confessa não ter ouvido qualquer ruído anormal durante o dia, o que torna o caso ainda mais desconcertante.
Muitas pessoas da vizinhança estranham ambas as hipóteses em aberto - suicídio ou homicídio. Acreditam que o homem era profundamente dedicado ao filho e não apresentava comportamentos que sugerissem intenções de autoagressão. Por outro lado, também não havia sinais de conflito ou discussões recentes nem ninguém reparou em nenhuma movimentação suspeita no local.
A vítima vivia naquela casa há mais de 15 anos. Era divorciada e partilhava a habitação com o filho de 16 anos, atualmente ao cuidado da mãe. A notícia da sua morte espalhou-se rapidamente entre os moradores da zona, onde o ambiente pacato foi subitamente interrompido pelo aparato policial.
Vizinhos relataram ao Jornal de Notícias ter sido surpreendidos pela presença das autoridades. Uma moradora contou que só se apercebeu da situação quando a filha chegou a casa e lhe disse que havia movimentação policial no prédio em frente. Confessa não ter ouvido qualquer ruído anormal durante o dia, o que torna o caso ainda mais desconcertante.
Muitas pessoas da vizinhança estranham ambas as hipóteses em aberto - suicídio ou homicídio. Acreditam que o homem era profundamente dedicado ao filho e não apresentava comportamentos que sugerissem intenções de autoagressão. Por outro lado, também não havia sinais de conflito ou discussões recentes nem ninguém reparou em nenhuma movimentação suspeita no local.
Investigação ainda sem respostas
Até ao final da tarde de quarta-feira, as autoridades não tinham anunciado qualquer detenção. A Polícia Judiciária de Setúbal continua a recolher provas e testemunhos para tentar perceber o que aconteceu naquela habitação discreta e silenciosa.
A autópsia será crucial para ajudar a determinar se se tratou de um ato violento de terceiros ou de um suicídio. Para já, permanece o mistério e uma comunidade em luto, sem respostas e com muitas perguntas por esclarecer.
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