Banhos, farnéis e alegria: São Romão volta a mergulhar no passado entre 8 e 10 de Agosto
Entre danças, almoços partilhados e mergulhos vestidos a rigor, a Costa de Santo André revive, de 8 a 10 de Agosto, uma das mais emblemáticas tradições populares do Alentejo: os Banhos de São Romão. Um evento onde a história e a festa caminham de mãos dadas e que atrai milhares de visitantes à praia do concelho de Santiago do Cacém.%20(1).jpg) |
| Uma recriação histórica entre 8 e 10 de Agosto em Santo André |
Durante três dias, a freguesia de Santo André transforma-se num palco vivo da memória coletiva. As Festas de São Romão, promovidas pela Junta de Freguesia com o apoio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, celebram-se com entusiasmo, recriando fielmente uma tradição secular: o único dia, até meados do século XX, em que o povo do interior ia à praia.
No sábado e no domingo, pelas 11 horas, o areal enche-se de cor e folclore com o cortejo etnográfico e a aguardada recriação do Banho de São Romão. De calças pretas e camisas brancas, ou saias rodadas e blusas de mangas compridas, homens e mulheres entram no mar, com as roupas do antigamente, relembrando tempos onde o banho era festa rara.
A chegada é feita em carroças puxadas por bestas, decoradas com colchas improvisadas que dão sombra aos farnéis recheados de pão, chouriço e, claro, a inevitável melancia. No prato, servem-se memórias bem temperadas com vinho tinto e acompanhadas pela música do acordeão e da gaita-de-beiços.
Do campo à praia: o Alentejo celebra como antigamente
Era assim no passado. No final da faina agrícola, as famílias saíam das aldeias e rumavam à Costa. O dia 9 de Agosto era sinónimo de festa, reencontros e liberdade, mesmo que por apenas 24 horas. Hoje, mantém-se esse espírito de comunidade, com um programa que junta o antigo e o novo.
A tenda multiusos da Costa de Santo André recebe bailes, música popular, quermesses, venda de fruta e doçaria regional, e a presença de grupos folclóricos como o Rancho Folclórico Ninho de uma Aldeia, o Grupo de Trajes e Tradições da Lagoa de Santo André, os Moços do Cante e o Cercante – Grupo de Cante Infantil de Cercal do Alentejo.
As festas arrancam na sexta-feira, 8 de Agosto, com música ao final da tarde e um baile popular. E terminam no domingo, dia 10, com mais um banho à moda antiga, almoço partilhado, convívio e animação musical pela noite dentro.
Era assim no passado. No final da faina agrícola, as famílias saíam das aldeias e rumavam à Costa. O dia 9 de Agosto era sinónimo de festa, reencontros e liberdade, mesmo que por apenas 24 horas. Hoje, mantém-se esse espírito de comunidade, com um programa que junta o antigo e o novo.
A tenda multiusos da Costa de Santo André recebe bailes, música popular, quermesses, venda de fruta e doçaria regional, e a presença de grupos folclóricos como o Rancho Folclórico Ninho de uma Aldeia, o Grupo de Trajes e Tradições da Lagoa de Santo André, os Moços do Cante e o Cercante – Grupo de Cante Infantil de Cercal do Alentejo.
As festas arrancam na sexta-feira, 8 de Agosto, com música ao final da tarde e um baile popular. E terminam no domingo, dia 10, com mais um banho à moda antiga, almoço partilhado, convívio e animação musical pela noite dentro.
Memórias vivas que se passam de geração em geração
A recriação do Banho de São Romão não é apenas uma encenação – é uma celebração da identidade de um povo. Uma forma de manter viva a história, de ensinar aos mais novos como se vivia, convivia e festejava noutros tempos. Aqui, cada passo de dança, cada traje, cada gesto carrega consigo um pedaço da alma alentejana.
Quem visita, entra numa cápsula do tempo. Quem participa, escreve mais um capítulo de uma tradição que resiste à passagem dos anos – com a mesma alegria, partilha e simplicidade de outrora.
A recriação do Banho de São Romão não é apenas uma encenação – é uma celebração da identidade de um povo. Uma forma de manter viva a história, de ensinar aos mais novos como se vivia, convivia e festejava noutros tempos. Aqui, cada passo de dança, cada traje, cada gesto carrega consigo um pedaço da alma alentejana.
Quem visita, entra numa cápsula do tempo. Quem participa, escreve mais um capítulo de uma tradição que resiste à passagem dos anos – com a mesma alegria, partilha e simplicidade de outrora.
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