Vila ribeirinha em festa: quatro dias de música, fé e tradição junto ao Tejo
A vila ribeirinha de Alhos Vedros prepara-se para quatro dias intensos de celebrações em honra de Nossa Senhora dos Anjos. De quinta-feira, 31 de Julho, a domingo, 3 de Agosto, música, tradição e devoção misturam-se num programa recheado de animação, com destaque para os concertos de Belito Campos, José Alberto Reis e Kamarros. Esta é a festa mais antiga do concelho da Moita, com raízes históricas que remontam ao século XII. |
| Alhos Vedros entra em festa sem o habitual desfile de carnaval de verão |
A Festa em Honra de Nossa Senhora dos Anjos promete voltar a transformar Alhos Vedros num epicentro de cultura, fé e convívio. Durante quatro dias, a vila junto ao Tejo acolhe milhares de visitantes num programa diversificado, que vai da música popular ao folclore, do desporto ao artesanato - sempre com as tradicionais tasquinhas a deliciar os mais curiosos.
O arranque das festividades acontece na quinta-feira, às 21 horas, no parque de estacionamento em frente à Misericórdia, com as atuações do Grupo de Música Popular Espiga Dourada da Barra Cheia, Grupo de Tocadores de Búzios da Barra Cheia e do Rancho Folclórico do Clube das Arroteias. A noite segue animada com o DJ Ricky Boy e Belito Campos, cabeça-de-cartaz do dia, às 22 horas.
Do acordeão ao atletismo: sexta e sábado cheios de ritmo
Na sexta-feira, 1 de Agosto, a festa continua com o som da acordeonista Vânia Silva (20h30), seguido do grupo Tributo Popular (22 horas) e DJ Ruizinho à meia-noite.
Na sexta-feira, 1 de Agosto, a festa continua com o som da acordeonista Vânia Silva (20h30), seguido do grupo Tributo Popular (22 horas) e DJ Ruizinho à meia-noite.
A animação não abranda no sábado, dia 2: logo às nove da manhã, o Parque das Salinas acolhe uma feira de desporto e um grande prémio de atletismo. À tarde, há magia com Miguel Ângelo (16 horas), contos infantis (17h30), e dança com Alex Carvalho e a Mekanik Dance (18h30).
A noite de sábado promete ser memorável: o palco principal recebe José Alberto Reis (22 horas) e a DJ Amanda Savi toma conta da festa à meia-noite.
A noite de sábado promete ser memorável: o palco principal recebe José Alberto Reis (22 horas) e a DJ Amanda Savi toma conta da festa à meia-noite.
Domingo fecha com procissão, barcos típicos e fogo no céu
O último dia das festividades, domingo, 3 de Agosto, começa com uma demonstração sénior de remo às nove horas, no Cais do Descarregador - onde se podem admirar os barcos típicos do Tejo, engalanados para o tradicional concurso. Seguem-se uma aula de zumba (11 horas), marchas e danças pelo TASSE da Fundação Santa Rafaela Maria (15 e 16 horas).
Pelas 18 horas, sai à rua a aguardada procissão em honra da padroeira. À noite, Nélio Pinto (20h30) e os Kamarros (22 horas) fecham o palco principal com chave de ouro. À meia-noite, o fogo-de-artifício ilumina o céu junto ao Moinho de Maré, marcando o fim da celebração.
O último dia das festividades, domingo, 3 de Agosto, começa com uma demonstração sénior de remo às nove horas, no Cais do Descarregador - onde se podem admirar os barcos típicos do Tejo, engalanados para o tradicional concurso. Seguem-se uma aula de zumba (11 horas), marchas e danças pelo TASSE da Fundação Santa Rafaela Maria (15 e 16 horas).
Pelas 18 horas, sai à rua a aguardada procissão em honra da padroeira. À noite, Nélio Pinto (20h30) e os Kamarros (22 horas) fecham o palco principal com chave de ouro. À meia-noite, o fogo-de-artifício ilumina o céu junto ao Moinho de Maré, marcando o fim da celebração.
Uma festa com séculos de fé e resistência
As Festas em Honra de Nossa Senhora dos Anjos não são apenas um evento cultural - carregam consigo uma lenda com quase nove séculos. Conta-se que, em 1148, após a conquista de Lisboa, os mouros das regiões de Palmela e Sesimbra tentaram reconquistar Alhos Vedros. Os cristãos, em menor número, invocaram Maria Santíssima, Rainha dos Anjos, e venceram. A festa nasceu dessa vitória espiritual e militar, mantendo-se viva até aos nossos dias.
As Festas em Honra de Nossa Senhora dos Anjos não são apenas um evento cultural - carregam consigo uma lenda com quase nove séculos. Conta-se que, em 1148, após a conquista de Lisboa, os mouros das regiões de Palmela e Sesimbra tentaram reconquistar Alhos Vedros. Os cristãos, em menor número, invocaram Maria Santíssima, Rainha dos Anjos, e venceram. A festa nasceu dessa vitória espiritual e militar, mantendo-se viva até aos nossos dias.
Menos Carnaval, mais tradição
Este ano há uma mudança no alinhamento habitual: não haverá o habitual Desfile de Carnaval de Verão, o que marca uma viragem no programa. Ainda assim, a essência da festa mantém-se com forte ligação à fé, à cultura popular e ao orgulho da comunidade local.
A organização está a cargo da Associação de Festas em Honra de Nossa Senhora dos Anjos de Alhos Vedros, com o apoio da Câmara Municipal da Moita e da Junta de Freguesia de Alhos Vedros.
Este ano há uma mudança no alinhamento habitual: não haverá o habitual Desfile de Carnaval de Verão, o que marca uma viragem no programa. Ainda assim, a essência da festa mantém-se com forte ligação à fé, à cultura popular e ao orgulho da comunidade local.
A organização está a cargo da Associação de Festas em Honra de Nossa Senhora dos Anjos de Alhos Vedros, com o apoio da Câmara Municipal da Moita e da Junta de Freguesia de Alhos Vedros.
Agência de Notícias
Fotografia: CM Moita
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