Festival Periphera promete transformar a vila do concelho de Almada numa referência nas artes digitais
O “Periphera – Festival de Arte Digital da Trafaria”, focado nas intersecções entre arte e tecnologia, vai decorrer entre 8 e 10 deste mês e pretende transformar aquela freguesia do concelho de Almada numa referência para a inovação no domínio das artes digitais. O evento, que decorrerá no Convento dos Capuchos e na vila da Trafaria, engloba exposições, performances e palestras, além de ‘workshops’ e demonstrações de projetos para promover a inovação digital e a reflexão sobre o impacto das tecnologias na sociedade, anunciou a organização, em comunicado.Arte digital em grande destaque na vila da Trafaria |
O festival é organizado pela Plataforma NOVA IAT – Instituto de Arte e Tecnologia, um consórcio entre a Universidade Nova de Lisboa e a Câmara de Almada, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no quadro do programa Comunidades em Ação.
Está prevista a presença de artistas e oradores portugueses e estrangeiros, como Mark Farid, da Universidade Autónoma de Lisboa, Candy Flores, co-fundadora da Dimmersions, considerada uma das cem mulheres mais influentes na tecnologia, Pete Kersher, do European Institute for Design and Disabilities, assim como Rama Geraawo, consultor da empresa Sony e especialista em design inclusivo.
Entre os oradores estarão também Pedro da Veiga e João Martinho Moura, investigadores e artistas portugueses que exploram temas como inovação tecnológica e arte digital em exposições e performances.
A iniciativa visa, segundo a organização, “transformar a Trafaria num ponto de referência para a inovação e troca de ideias no campo das artes digitais”.
Além das sessões de debate, o Periphera irá organizar ‘workshops’ dedicados a técnicas emergentes como impressão 3D e tecnologias imersivas às quais o público tem acesso.
Performances, palestras e ‘workshops’
“A tecnologia oferece novas possibilidades artísticas, e a arte, por sua vez, pode transcender a funcionalidade das criações tecnológicas, provocando surpresa, reflexão e abrindo novas perspectivas”, sublinha a organização do festival.
Serão ainda apresentadas as oito propostas artísticas resultantes da residência no Presídio da Trafaria, explorando o cruzamento entre arte, tecnologia e comunidade, “numa reflexão sobre o papel da tecnologia na transformação da expressão artística contemporânea”.
Ao longo dos três dias haverá uma exposição aberta das 14 às 18 horas, performances, palestras, ‘workshops’, apresentação de projetos e empresas com a participação de especialistas nas áreas de arte, tecnologia e inovação em vários espaços, nomeadamente no Convento dos Capuchos, presídio e casino da Trafaria.
O evento conta ainda com a apresentação de projetos desenvolvidos pela NOVA IAT, como a digitalização de museus nacionais e visitas virtuais, além de um espaço interativo de realidade virtual promovido pela E2Tech, fundadora da Lisbon Games Week e XL Games, onde os visitantes podem experimentar videojogos.
O evento conta ainda com a apresentação de projetos desenvolvidos pela NOVA IAT, como a digitalização de museus nacionais e visitas virtuais, além de um espaço interativo de realidade virtual promovido pela E2Tech, fundadora da Lisbon Games Week e XL Games, onde os visitantes podem experimentar videojogos.
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