Out.Fest decorre entre 2 e 5 de Outubro em vários espaços do Barreiro

Festival comemora 20 anos com a melhor música experimental do mundo 

Out.Fest celebra 20 anos em 2024 e preparou um programa imperdível para esta edição. O festival voltará a levar música a locais emblemáticos do Barreiro entre os dias 2 e 5 de Outubro. E a organização já divulgou a lista completa de artistas, incluindo 17 novos nomes, que se juntam aos 16 já anunciados anteriormente. Entre os novos músicos confirmados estão Chuquimamani-Cindori, Dreamcrusher, Jules Reidy, France, Zoh Amba e Ghosted. E há mais novidades: A produtora e DJ portuguesa Nídia edita este mês um novo álbum com a multi-intrumentista italiana Valentina Magaletti. O disco será lançado pela editora francesa Latency e é apresentado ao vivo em Outubro, no festival.
Festival leva ao Barreiro os melhores artistas da música experimental 

Também foram anunciados H31R, Kakuhan, Mariam Razaei, Nkisi, ojoo, OKO DJ, Rodrigo Amado Unity, sòn du maquís, Tomé Silva e Zancudo Berraco. Além disso, haverá uma atuação conjunta de Inês Malheiro, Arianna Casellas e Violeta Azevedo.
Arman Hammer, Dj Anderson Paraíso, FUJI||||||||||TA, Nazar, Ulla & Perilla, Speaker Music, Lenhart Tapes e Caveira foram alguns dos primeiros artistas anunciados no cartaz desta 20.ª edição.
Embora o festival não seja gratuito, haverá alguns concertos com entrada livre. A 3 de Outubro poderá assistir ao concerto de Zoh Amba na Igreja de Nossa Senhora do Rosário sem necessidade de comprar bilhete. No dia 4, haverá uma conversa entre DeForrest Brown Junior e Margarida Mendes na Escola de Jazz do Barreiro, também com entrada gratuita, assim como os espetáculos agendados para a tarde desse dia, na Igreja de Santa Cruz.
Vários outros espaços da cidade serão utilizados como palcos para os concertos, incluindo a Sala 6, o Auditório Municipal Augusto Cabrita, a Associação de Desenvolvimento das Artes e Ofícios, a Sociedade Cultura e Recreio Paivense, Os Penicheiros e a Biblioteca Municipal do Barreiro.
O Out.Fest — Festival Internacional de Música Exploratória do Barreiro — “procura refletir o que de mais significativo se faz atualmente na música experimental contemporânea”, sublinha a organização.
Os passes gerais estão à venda online por 50 euros, enquanto os bilhetes diários variam entre 10 e 25 euros. Ambos deverão ser trocados por pulseira nos locais dos concertos.

Nídia vai revelar o novo disco no festival Out.Fest
Revista Pitchfork diz que “a música de Nídia é a catarse”
“Estradas”, com edição prevista para dia 13 de Setembro, é um “eletrizante álbum de música de dança, nascido do calor siciliano e refinado sob chuva inglesa”, que “transcende barreiras culturais e ambientais, mostrando a mestria rítmica e conexão da dupla através de batidas intrincadas e melodias contagiantes”, lê-se no site oficial da etiqueta Latency.
Composto por nove temas, com nomes como “Andiamo”, “Nasty” ou “Ta a bater ya”, o álbum, que tem produção de Tom Halstead, “celebra a linguagem universal da música, imergindo os ouvintes num mundo onde o ritmo reina supremo e o movimento é inevitável”.
Nídia & Valentina integram o cartaz do festival Out.Fest, cuja 20.ª edição acontece entre os dias 2 e 6 de Outubro no Barreiro. A atuação da dupla está marcada para o dia 5, na ADAO - Associação Desenvolvimento Artes e Ofícios.
Nídia é uma produtora e DJ, anteriormente conhecida como Nídia Minaj, e é representada pela editora Príncipe Discos.
O seu álbum de estreia, “Nídia é má, Nídia é fudida”, lançado em 2017, entrou na lista dos melhores do ano, na categoria de música eletrónica, da revista norte-americana Rolling Stone.
Em Maio de 2020, Nídia editou “Não fales nela que a mentes” e em Outubro do ano passado lançou “95 Mindjeres”. Da discografia de Nídia fazem também parte alguns EP.
Em 2017 e 2023, a produtora e DJ portuguesa colaborou em discos de Fever Ray, projeto da sueca Karin Dreijer, do grupo pop avant-garde The Knife.
“IDK about you”, tema coproduzido por Fever Ray e Nídia, que integra o álbum “Plunge”, figurou na lista das melhores canções de 2017 da Pitchfork.
A exigente publicação norte-americana diz que “a música de Nídia é a catarse” e “a urgência que faz com que a própria dança pareça uma forma de desobediência civil”.


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