Idosos com apoio na compra de medicamentos em Alcochete

Idosos podem solicitar apoio para medicamentos até 29 de Fevereiro

No âmbito do Programa de Comparticipação de Medicamentos aos Idosos Carenciados, a câmara de Alcochete aprovou a afetação, no ano de 2024, de uma verba de 20 mil euros para comparticipar as despesas com a medicação a 80 idosos, no valor unitário até 250 euros,  relativamente à parte não comparticipada pelo Estado. A medida foi aprovada em reunião de câmara e dá seguimento a um programa que existe desde 2022 de apoio a idosos com idade igual ou superior a 65 anos com carência económica.
Alcochete ajuda idosos na compra de medicamentos

As candidaturas a este apoio decorrem até 29 de Fevereiro, através de formalização de inscrição no Setor de Ação Social do município.
O Programa de Comparticipação de Medicamentos a Idosos Carenciados tem como objetivo "promover a igualdade social, contribuir para a melhoria da qualidade de vida e saúde e promover a longevidade dos grupos etários mais vulneráveis, ajudando na aquisição de medicamentos", diz a autarquia. 
No ano passado, o mesmo programa apoiou 80 idosos em situação de carência económica, o que representou um encargo municipal de 17 mil 808euros, diz a autarquia.
A vereadora com o pelouro do Desenvolvimento Social, Maria de Fátima Soares, disse que “a população residente com 65 anos ou mais tem vindo a aumentar nas últimas décadas” e que “a autarquia criou em boa hora este programa como forma de prestar um melhor serviço público para a qualidade de vida das pessoas idosas”.
A autarca lembrou ainda que “o referido programa tem como objetivo apoiar a aquisição de medicamentos com receita médica na parte não comparticipada pelo Serviço Nacional de Saúde a cidadãos residentes no concelho de Alcochete, com idade igual ou superior a 65 anos e que estejam em condições de carência económica”.
“Pretendemos também com este programa promover a igualdade social, proporcionando a este segmento da população a aquisição de medicamentos enquanto bens de primeira necessidade”, referiu.
“Consideramos que este programa é muito pertinente na medida em que atua diretamente no orçamento familiar dos agregados e promove uma folga financeira considerável que muitas vezes é canalizada para outras despesas, como a alimentação”, acrescentou Maria de Fátima Soares.
 

Comentários