Montijo assina protocolo a bordo de embarcação tradicional

A SCUPA  tem "realizado muitos passeios e representamos bem a nossa terra"

No Dia Mundial do Turismo (27 de Setembro), a bordo da embarcação tradicional “Deolinda Maria”, o presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta e o presidente da Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense (SCUPA), António Filipe, assinaram um protocolo de cooperação para assegurar a utilização das embarcações municipais. O protocolo é uma atualização de uma cooperação entre as entidades celebrada em 9 de Junho de 2008. No novo protocolo o município concede à SCUPA o valor mensal de 2500 euros e custeia a aquisição do combustível para as embarcações.
Barcos tradicionais geridos pela SCUPA 

“A SCUPA é uma mais valia para a nossa terra e isso é espelhado neste protocolo, entregamos de forma clara, aberta e sem restrições as nossas barcas. Temos toda a confiança nesta associação e nos nossos pescadores, por isso, este protocolo tem uma imensa carga simbólica” afirmou Nuno Canta.
Na assinatura do protocolo presidente da Câmara referiu, ainda: “Estamos a fazer um apoio monetário mais significativo à SCUPA. Fazemo-lo porque reconhecemos que a Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense gente do mar, do Montijo, que tem engrandecido esta terra e, também, reconhecemos que os custos aumentaram”.
António Filipe assegurou que “as embarcações estão em boas mãos” e que a SCUPA  tem “realizado muitos passeios e representamos bem a nossa terra. A SCUPA estará sempre disponível para fazer o que puder em prol do turismo e do município”.
O documento regula a utilização das embarcações tradicionais “Lubélia Maria”, “Deolinda Maria” e “Maria João” para as seguintes atividades: instrução das artes de marear, as ações de sensibilização para a salvaguarda do património natural, em especial do ecossistema ribeirinho; realização de passeios turísticos e outros fins complementares (às acima mencionadas) como ações planeadas e promovidas pelo município ou em parceria com outras entidades.
As embarcações são peças fundamentais do património cultural do concelho e da cidade de Montijo e constituem elementos que traduzem a memória viva das artes de marear, da identidade dos montijenses e da sua relação com o rio Tejo.
Recorde-se que a SCUPA é uma instituição centenária da nossa cidade que constitui um polo de criatividade cultural e um “museu vivo” das mais antigas tradições de ligação das suas gentes ao rio e às artes de pescadores e marinheiros.

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