80 voluntários limparam espaços públicos da Fonte da Telha à praia da Mutela

"Isto é amor, é consciência de pertença e só assim se cuida"

A 16 de Setembro comemorou-se o World Cleanup Day, um dia em que voluntários mobilizam-se para ações de limpeza dos espaços públicos em várias partes do mundo e Almada não foi exceção. Em Almada inscreveram-se cerca de 80 pessoas na ação Limpar Almada, que recolheu centenas de quilos de resíduos. As ações decorreram em diversos locais do concelho. "Hoje, com isto tudo limpo, vou para casa de coração cheio", disse uma participante. 
Limpar Almada decorreu no passado sábado 


Apesar da chuva e do vento, Clara Jorge não desistiu de dar o contributo para a limpeza da Rua do Moinho, no Bairro Amarelo, um dos cinco pontos no concelho que beneficiaram com esta campanha de limpeza coletiva do espaço público.
o seu lado estiveram Joel Carvalho, Soraia Teigas e muitos outros voluntários e filhos do bairro, incluindo a presidente da União de Freguesias de Caparica e Trafaria, Sandra Chaíça. Juntos retiraram quase 400 quilos de materiais deste local.
"Vê-se a diferença. Por aqui passam muitas crianças para ir a pé para a escola e era uma dor de alma vê-las seguir por sítios permanentemente cheios de lixo", sublinha Clara, que apesar de estar reformada, continua ativa, através da Associação de Moradores do Bairro Branco e Amarelo. "Hoje, com isto tudo limpo, vou para casa de coração cheio".
Este ano, além da Rua do Moinho, na Caparica, os voluntários espalharam-se por mais quatro pontos do concelho: Fonte da Telha, Miradouro dos Capuchos, Cova do Vapor e Estrada da Raposeira e ainda Praia da Mutela.
Contabilizaram-se 80 inscritos, alguns dos quais repetentes, como Cristina Cáceres Barbas, uma das 17 inscritas para a limpeza junto ao miradouro do Convento dos Capuchos.
Em 2022 esteve na Cova do Vapor e este ano quis voltar. "É importante saber que estou a contribuir para algo que é muito impactante para todos, para o Planeta". 
Reformados e há 10 anos a viver em Portugal, Jorge Maia e Ieda Pereira vieram do Brasil para Lisboa, mas trocaram de margem porque se apaixonaram pela luz e pela tranquilidade deste lado do Tejo.
No sábado quiseram colaborar nesta ação de limpeza, lembrando que "isto é amor, é consciência de pertença e só assim se cuida". 


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