As primeiras 24 habitações começaram a ser construídas em Alcaniça
Obra prevê a construção de 24 casas de renda acessível pelo Instituto de Habitação em Almada, num investimento de cerca de quatro milhões de euros. Mas o objetivo é chegar às 208 casas. O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, que é tutelado pelo Ministério da Habitação, vai avançar com a construção de 24 habitações de renda acessível em Alcaniça, Monte da Caparica, num investimento de cerca de quatro milhões de euros. A presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, considerou um dia histórico para o concelho, que vive dificuldades em matéria de acesso à habitação. “Queremos acabar com o drama da habitação indigna e a falta de habitação do concelho de Almada”, disse Inês de Medeiros. O investimento global prevê a construção de 208 habitações de renda acessível, em Alcaniça (24 habitações), Quinta do Olho de Vidro (28 habitações) e Alfazina (156 habitações).Primeiras casas com renda acessível nascem em Alcaniça |
Esta será a primeira fase do Plano Integrado de Almada, que prevê ainda a construção de outras 28 habitações na Quinta do Olho de Vidro e 156 em Alfazina. No total, as três empreitadas, que visam a construção de 208 casas, representam um investimento de 31,1 milhões de euros, assegurados por verbas do Plano de Recuperação e Resiliência.
A previsão é de que as obras se iniciem ainda este ano. No entanto, o Plano Integrado de Almada integra ainda outras 11 empreitadas, que serão desenvolvidas pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana até ao segundo trimestre de 2026, com vista à construção de 1169 casas, também destinadas a arrendamento acessível. O investimento global será, segundo o instituto, superior a 165,9 milhões de euros financiado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.
“Este é um dia histórico e é fácil de explicar porquê. É a primeira empreitada de habitação de construção de raiz do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, do Estado português, desde há mais de 40 anos. É por isso que é histórico, porque significa a mudança de paradigma da resposta em matéria de política de habitação em Portugal”, disse o ministro das Infra-estruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, que falava na cerimónia que marcou o arranque da primeira obra.
Estiveram também presentes a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, a presidente do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, Isabel Dias, e a presidente da autarquia, Inês de Medeiros (PS).
Segundo Pedro Nuno Santos, durante décadas, o país achou que o mercado trataria dos problemas da habitação, não existindo por parte do Estado a mesma resposta para a habitação que houve, por exemplo, para a saúde ou para educação.
“Vivemos um problema difícil, dramático, em matéria de habitação. É dos maiores desafios que Portugal enfrenta nas famílias carenciadas, mas também na classe media”, disse, salientando que o que está a ser feito com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência direcionadas pelo Governo para a habitação “é gigantesco”.
Portugal tem apenas dois por cento do parque habitacional público, um valor muito abaixo da realidade de outros países europeus, que têm 30 por cento.
“Era claro que tínhamos de mudar de forma radical a resposta do Estado em matéria de habitação e tínhamos de ser capazes de fazer com a habitação o que fizemos desde o 25 de Abril com a escola pública, a saúde pública e o sistema nacional de pensões”, frisou.
O projeto agora lançado é dirigido às classes médias, a uma população de rendimentos intermédios e está a ser construído integrado na cidade de Almada, adiantou Pedro Nuno dos Santos.
A presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, considerou também este dia como histórico para o concelho, que vive dificuldades em matéria de acesso à habitação. “Queremos acabar com o drama da habitação indigna e a falta de habitação do concelho de Almada”, disse Inês de Medeiros.
A autarca considerou importante a criação de uma resposta de renda acessível para a classe média, num projeto que dá o primeiro passo no sentido de uma política de integração em bairros do concelho.
Segundo Pedro Nuno Santos, durante décadas, o país achou que o mercado trataria dos problemas da habitação, não existindo por parte do Estado a mesma resposta para a habitação que houve, por exemplo, para a saúde ou para educação.
“Vivemos um problema difícil, dramático, em matéria de habitação. É dos maiores desafios que Portugal enfrenta nas famílias carenciadas, mas também na classe media”, disse, salientando que o que está a ser feito com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência direcionadas pelo Governo para a habitação “é gigantesco”.
Portugal tem apenas dois por cento do parque habitacional público, um valor muito abaixo da realidade de outros países europeus, que têm 30 por cento.
“Era claro que tínhamos de mudar de forma radical a resposta do Estado em matéria de habitação e tínhamos de ser capazes de fazer com a habitação o que fizemos desde o 25 de Abril com a escola pública, a saúde pública e o sistema nacional de pensões”, frisou.
O projeto agora lançado é dirigido às classes médias, a uma população de rendimentos intermédios e está a ser construído integrado na cidade de Almada, adiantou Pedro Nuno dos Santos.
A presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, considerou também este dia como histórico para o concelho, que vive dificuldades em matéria de acesso à habitação. “Queremos acabar com o drama da habitação indigna e a falta de habitação do concelho de Almada”, disse Inês de Medeiros.
A autarca considerou importante a criação de uma resposta de renda acessível para a classe média, num projeto que dá o primeiro passo no sentido de uma política de integração em bairros do concelho.
Agência de Notícias com Lusa
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