Caso da receção a refugiados de guerra que “marcou negativamente” a imagem da câmara municipal
A capacidade de atração de Setúbal em resultado dos investimentos municipais realizados nos últimos anos na modernização do concelho, foi destacada pelo presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, nas comemorações do Dia de Bocage, da Cidade e do Concelho. Na sessão solene evocativa do feriado municipal, realizada no Fórum Municipal Luísa Todi, André Martins, sublinhou que Setúbal é “uma marca de referência a nível nacional e internacional”, notoriedade que “se deve, em muito, ao que tem sido feito ao longo destes últimos vinte anos pela cidade e pelo concelho”. A capacidade de atração do concelho, reforça o autarca, é “consequência de enorme esforço de investimento público municipal que atraiu, e continua a atrair, novos investidores de forma crescente”. Mas criticou duramente quem falou e denunciou a questão relacionada com a receção a refugiados de guerra que “marcou negativamente” a imagem de Setúbal e da câmara municipal.
Apesar de todo o trabalho desenvolvido nos últimos anos por um conjunto de homens e mulheres que “tomaram em mãos a complexa tarefa de refazer Setúbal, de fazer Mais Cidade”, o autarca assume que “nem tudo são rosas e há espinhos para os quais temos de estar preparados, em especial para que a sua ação tenha apenas impactos passageiros”.
André Martins aponta como exemplo a questão relacionada com a receção a refugiados de guerra que “marcou negativamente” a imagem de Setúbal e da câmara municipal.
“Falo da cidade e da terra de que alguns se dizem defensores, mas cujo prestígio e imagem tudo fizeram para prejudicar e, para isso, não pouparam meios, aproveitando a oportunidade só para se promoverem pessoal e partidariamente”.
O presidente da Câmara de Setúbal enfatizou a ideia de que não deve haver qualquer “dúvida” sobre a postura do município nesta matéria: “continuamos a aguardar com toda a serenidade o resultado dos inquéritos que fomos os primeiros a solicitar e esperamos e desejamos intensamente que sejam rapidamente concluídos”, disse André Martins.
O autarca assume que este foi “um rude golpe”, mas reafirma que os trabalhadores, os dirigentes e o executivo municipal “continuam a trabalhar com todo empenho e dedicação para fazer Mais Setúbal”.
O trabalho desenvolvido pelo município de Setúbal no acolhimento de migrantes nos últimos vinte anos e “a intensa cooperação” mantida com as várias entidades com responsabilidades nestas matérias, como destacou o presidente da Câmara Municipal, em particular com as que dependem da administração central, atestam a qualidade deste trabalho.
“Somos uma cidade aberta. Uma cidade que acolhe sempre, em qualquer circunstância, quem a procura em busca de uma vida melhor. Temos orgulho na capacidade que todos têm de aqui viver e conviver em paz e tudo fazemos e continuaremos a fazer para que assim seja”.
O autarca frisa que a Câmara de Setúbal recusa “divisões artificiais” e as ações daqueles que “querem estender a Setúbal uma guerra que condenámos, e que eu condenei, inequivocamente, desde a primeira hora”, e continuará a aguardar “com toda a serenidade” o resultado dos inquéritos em curso.
Setúbal é uma das 10 melhores cidades do país para viver
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| Uma das melhores cidades para se viver |
“Hoje somos uma cidade melhor; somos um concelho melhor. Deixámos de ser a cidade sombria, deprimida, sem orgulho. Dificilmente poderá haver quem defenda que a cidade e o concelho não se transformaram positivamente ao longo destes anos”.
O autarca aponta que esta realidade “é confirmada por recentes estudos independentes baseados em dados estatísticos os quais revelam que Setúbal é uma das 10 melhores cidades do país para viver”.
Este é o resultado de “anos de gestão municipal virada para os munícipes e para a qualificação e valorização de todo o concelho”, com uma forte aposta na requalificação do património histórico, na qualificação da rede viária e na atração de investidores em várias áreas.
“Devolvemos a Setúbal o brilho que nunca deveria ter perdido”, vinca André Martins, que afirma a necessidade de “continuar Setúbal” uma vez que ainda “há muito caminho para andar para fazer do concelho um sítio ainda melhor para viver e trabalhar”.
Autarquia exige respostas claras à Carris Metropolitana
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| Transportes públicos rodoviários preocupam autarquia |
A situação relacionada com as deficiências de funcionamento da Carris Metropolitana foi outra questão abordada por André Martins que tem acompanhado o processo com grande preocupação nos últimos meses e deixa uma palavra de “total compreensão e solidariedade com todos os habitantes do concelho que têm sido afetados”.
No princípio de Agosto, numa posição subscrita por André Martins e por todos os presidentes das juntas de freguesia do concelho, foi manifestado o “profundo desagrado com as inaceitáveis falhas da operadora privada de transportes que presta serviço em nome da Carris Metropolitana”.
No decorrer da semana passada, os autarcas voltaram a manifestar veemente protesto junto da administração da empresa, defendendo que sejam aplicadas as penalizações previstas contratualmente.
A Câmara Municipal e as juntas de freguesia deram um prazo ao operador até ao dia 16 de setembro para que informe, “no contexto de maior exigência que é o de garantir as necessidades de transporte escolar no momento em que arranca o novo ano letivo”, quais as reais capacidades existentes para prestar o serviço sem falhas.
A Câmara Municipal agendou, igualmente, para o dia 20 uma reunião com a população para “avaliar a credibilidade da informação que será fornecida pela empresa” e o cumprimento dos compromissos que esta terá de assumir.
“Tudo deve ser feito para que seja cumprida esta enorme revolução nos transportes públicos”, afirma André Martins.
A Carris Metropolitana, uma vez que se encontre normalizada a sua operação, proporciona às populações novas e reforçadas capacidades de mobilidade, associadas ao Passe Navegante, que permite viajar em toda a Área Metropolitana de Lisboa a preços acessíveis.
“Esta é uma conquista das autarquias em que continuaremos a acreditar, com a permanente exigência de cumprimento do que está contratualizado com a máxima qualidade. Estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para que esta situação seja resolvida com a máxima urgência e para que o direito ao transporte público seja novamente uma realidade”.
No princípio de Agosto, numa posição subscrita por André Martins e por todos os presidentes das juntas de freguesia do concelho, foi manifestado o “profundo desagrado com as inaceitáveis falhas da operadora privada de transportes que presta serviço em nome da Carris Metropolitana”.
No decorrer da semana passada, os autarcas voltaram a manifestar veemente protesto junto da administração da empresa, defendendo que sejam aplicadas as penalizações previstas contratualmente.
A Câmara Municipal e as juntas de freguesia deram um prazo ao operador até ao dia 16 de setembro para que informe, “no contexto de maior exigência que é o de garantir as necessidades de transporte escolar no momento em que arranca o novo ano letivo”, quais as reais capacidades existentes para prestar o serviço sem falhas.
A Câmara Municipal agendou, igualmente, para o dia 20 uma reunião com a população para “avaliar a credibilidade da informação que será fornecida pela empresa” e o cumprimento dos compromissos que esta terá de assumir.
“Tudo deve ser feito para que seja cumprida esta enorme revolução nos transportes públicos”, afirma André Martins.
A Carris Metropolitana, uma vez que se encontre normalizada a sua operação, proporciona às populações novas e reforçadas capacidades de mobilidade, associadas ao Passe Navegante, que permite viajar em toda a Área Metropolitana de Lisboa a preços acessíveis.
“Esta é uma conquista das autarquias em que continuaremos a acreditar, com a permanente exigência de cumprimento do que está contratualizado com a máxima qualidade. Estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para que esta situação seja resolvida com a máxima urgência e para que o direito ao transporte público seja novamente uma realidade”.
Agência de Notícias
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