Grândola quer solução para reabilitação do quartel da GNR

Autarquia reúne com o Governo o final do mês para desbloquear solução enquanto a chuva inunda o quartel 

O presidente da Câmara Municipal de Grândola vai reunir no próximo dia 27 de Setembro com a Secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto. O pedido de audiência, realizado em Maio do presente ano, teve como principal objetivo tentar resolver o impasse no processo de requalificação das instalações do destacamento territorial de Grândola da GNR– que se encontram há vários anos em elevado estado de degradação – situação que o atual executivo tenta resolver desde que entrou em funções em Outubro de 2013. Já nesta segunda-feira, o atual posto foi inundado depois de uma chuva mais forte. 
Grândola quer novo quartel para a GNR local 

Recorde-se que a autarquia assinou em 2020 um protocolo de colaboração para a requalificação do atual quartel, contudo, após a realização de trabalhos iniciais de projeto (custeados pela autarquia) – foi indicado que se deveria alterar os planos e avançar com uma construção de raiz. 
A autarquia disponibilizou-se no imediato para a cedência de terreno e colaboração em todo o procedimento de projeto e construção, contudo, em maio do presente ano o ministério informou a autarquia que deveria suspender todos as diligências que estavam em curso.
O presidente da Câmara de Grândola refere que “tendo em conta o impasse existente, sem qualquer contacto por parte do ministério desde o mês de Maio, e com a chegada de mais um Inverno – que vai agravar ainda mais a situação precária em que os militares se encontram a trabalhar, o Ministério da Administração Interna tem de atribuir a este processo carácter de urgência”.
E já começou. A chuva intensa que caiu esta segunda-feira em Grândola, inundou o posto da GNR. Os militares colocaram baldes no chão de forma a travar a inundação, devido à chuva que caiu do tecto.
António Figueira Mendes referiu ainda que “não se compreende porque que é que o Destacamento de Grândola não foi já deslocado para as instalações da IP – junto ao IC1 – que estão desocupadas e que garantiam condições de trabalho aos militares, até se encontrar uma solução definitiva”. 
Esta seria "uma solução provisória que poderia resolver o problema no imediato e que a autarquia se tem empenhado desde 2016", sublinha a autarquia do distrito de Setúbal. 


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