Feira Medieval de Palmela decorre até domingo

“Mesteirais e Outras Gentes na Palmela do Século XII” para ver junto ao castelo da vila 

Até domingo, 25 de Setembro, não vão faltar motivos para visitar a Feira Medieval de Palmela, que começou na sexta-feira, no Castelo e Centro Histórico da vila! A cerimónia de saudação a El Rei D. Sancho I e à Rainha D.ª Dulce marcou o arranque de três dias de muita animação, num regresso ao passado. Encarnando a personagem de El Rei D. Sancho I, o presidente do município de Palmela, Álvaro Amaro, declarou aberta a Feira: "Gentes de Palmela: pela Carta de Foral que vos concedemos, eu e meu pai, recebestes muitos e variados privilégios e ficastes mais ligados ao vosso rei! Hei por bem honrar-vos com mais esta regalia, a de fazerdes Feira Franca, onde podeis mercadejar livremente o que tirais da terra e o que com as vossas mãos fazeis! Estais sob a proteção do vosso rei e isentos de taxas! Abra-se a Feira!". Um regresso ao passado. 
D.Sancho I e Rainha Dulce abriram a feira 

A Feira Medieval de Palmela vai voltar a animar o castelo e o centro histórico da vila, de 23 a 25 de Setembro próximo. O evento regressa ao “formato habitual” – após um interregno de dois anos provocado pela pandemia –, inspirado no tema “Mesteirais e Outras Gentes na Palmela do Século XII”, anunciou a Câmara Municipal.
“Partindo dos dados constantes no Foral dos Mouros Forros, de 1170, e no Foral de Palmela, de 1185, esta edição propõe aos visitantes uma viagem ao quotidiano das gentes de Palmela – um mundo de paisagem agro-pastoril, artesanal, mercantil, em que se desenvolve a vida económica, social e religiosa”, explica a autarquia. “A doação do Castelo à Ordem de Santiago, em 1186, representou um marco fundamental neste contexto. Numa época de insegurança por causa da guerra e de definição das fronteiras, cruzaram-se as minorias de mouros forros e de judeus, a par do crescimento de uma população cristã, que foi consolidando o seu poder económico, político-militar e religioso. É com base neste cenário que o evento se vai desenvolver”, adianta o município.
A feira medieval, acrescenta ainda a autarquia, visa dar “continuidade à estratégia [municipal] de desenvolvimento do turismo e de dinamização do centro histórico”, tendo em vista “a captação de visitantes” e o “apoio à restauração e ao alojamento local”, bem como a “valorização da história e cultura” do território, com “o envolvimento e participação da comunidade”. O programa do certame engloba várias atividades de animação, a participação e artesãos e pontos de restauração.
Consulte o programa completo aqui. A venda limitada de bilhetes e entrada condicionada à capacidade máxima de ocupação do recinto da Feira. O preço das entradas é de três euros. 

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