Feira Medieval de Palmela com a edição mais participada de sempre

Mesteirais e Outras Gentes na Palmela do Século XII vistas por 35 mil pessoas 

A Feira Medieval de Palmela recebeu, durante o último fim de semana (23 a 25 de Setembro) cerca de 35 mil visitantes que, em família ou entre amigos, não quiseram perder o tão esperado regresso da Feira ao Castelo e Centro Histórico da vila. Depois de dois anos de ausência devido à pandemia, a edição deste ano foi a mais participada de sempre. A feira medieval, diz a autarquia, visa dar “continuidade à estratégia municipal de desenvolvimento do turismo e de dinamização do centro histórico”, tendo em vista “a captação de visitantes” e o “apoio à restauração e ao alojamento local”, bem como a “valorização da história e cultura” do território, com “o envolvimento e participação da comunidade”. A feira volta em 2023 para mais uma edição cheia de surpresas.
Feira medieval voltou a ser um sucesso 

Foram três dias de muita animação, num regresso ao passado, com o tema “Mesteirais e Outras Gentes na Palmela do Séc. XII”. Para além da presença de artesãos e restauração, o programa contou com animação permanente pelo recinto da Feira, oficinas, espetáculos na Igreja de Santiago, demonstrações de voo livre, apresentação de armas, torneios de cavaleiros, cortejos, o “Episódio Almenara”, danças medievais, espetáculos de fogo, entre muitos outros atrativos.
O município dinamizou um "programa diversificado e de qualidade, com várias atividades culturais, destacando-se também iniciativas para públicos com necessidades especiais, nomeadamente, o primeiro Passeio Inclusivo, em articulação com a Associação Bengala Mágica, que contou com a participação de 30 pessoas e é uma experiência que quer continuar a desenvolver". 
Com este medida a autarquia procura "criar uma Feira inclusiva" com experiências proporcionadas pelas várias oficinas realizadas no Revelim Norte ou a primeira edição da atividade para crianças e jovens “Em Pijama na Feira Medieval”, desenvolvida com a Passos e Compassos.
“Partindo dos dados constantes no Foral dos Mouros Forros, de 1170, e no Foral de Palmela, de 1185, esta edição propôs aos visitantes uma viagem ao quotidiano das gentes de Palmela – um mundo de paisagem agro-pastoril, artesanal, mercantil, em que se desenvolve a vida económica, social e religiosa”, explicou a autarquia. 
“A doação do Castelo à Ordem de Santiago, em 1186, representou um marco fundamental neste contexto. Numa época de insegurança por causa da guerra e de definição das fronteiras, cruzaram-se as minorias de mouros forros e de judeus, a par do crescimento de uma população cristã, que foi consolidando o seu poder económico, político-militar e religioso. É com base neste cenário que o evento se vai desenvolver”, adiantou ainda o município.
A feira medieval, acrescenta ainda a autarquia, visa dar “continuidade à estratégia [municipal] de desenvolvimento do turismo e de dinamização do centro histórico”, tendo em vista “a captação de visitantes” e o “apoio à restauração e ao alojamento local”, bem como a “valorização da história e cultura” do território, com “o envolvimento e participação da comunidade”.

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