Criança de cinco anos raptada pelo pai este em Cajados, Palmela

Bastian, o menino de cinco anos que está a ser disputado pelos pais, foi raptado da casa da avó materna

O menino de cinco anos, filho de uma portuguesa que se encontra presa pelo seu rapto e de um cidadão espanhol que reclama a sua custódia, foi raptado este sábado da casa onde estava provisoriamente à guarda da avó materna, avança o Correio da Manhã e confirmado por fonte da Polícia Judiciária. Bastian é filho de pai espanhol e mãe portuguesa. Ela foi detida em Agosto pelo rapto do filho e está em Tires. Criança estava entregue provisoriamente à avó materna em Palmela quando foi levada.
Caso está a ser investigado pelo PJ 

Bastian, de 5 anos, foi, segundo a família materna aquele jornal, raptado esta manhã de sábado, na zona de Cajados, em Palmela. O tio da criança contou aquele jornal que o menino estava em casa da avó quando dois homens apareceram e se identificaram como polícias.  A avó não estranhou a presença de polícias porque a mãe de Sebastian está presa, na cadeia de Tires, e tinha dito que iriam elementos da autoridade ver a casa.
Um deles estava encapuzado e o outro tinha barba e usava chapéu, calças castanhas e uma camisola escura. Num carro preto estaria um terceiro elemento. A avó ainda tentou impedir, mas acabaram por fugir com a criança.
Sebastian Riera, a criança de cinco anos, está com o pai, em Barcelona, Espanha. Terá sido o pai de Sebastian a confirmar às autoridades que está com o menino, depois de ter sido localizado na capital catalã. O pai recusou, no entanto, revelar a localização exata assim como o estado da criança.
Segundo a avó de Sebastian , quem terá levado a criança da casa terá sido o pai, depois de se fazer passar por agente da Polícia. Por estar a usar uma máscara cirúrgica e um chapéu, a avó do menino não conseguiu reconhecer totalmente o homem.
A mãe da criança está presa na cadeia de Tires na sequência de um mandado de detenção europeu emitido pelas autoridades espanholas e executado pela PJ em meados de agosto em Lagos, no Algarve. A criança foi entretanto entregue à avó materna, que terá colocado um processo para pedir a guarda. O caso está já a ser investigado e que “todas as hipóteses estão em aberto”, diz a Polícia Judiciária. 

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