Barcos voltam a parar no Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria em Outubro

Funcionários reivindicam aumentos salariais, queixando-se dos aumentos do custo de vida

Os trabalhadores da Transtejo vão avançar em Outubro com uma greve de três horas por turno, durante cinco dias, para reivindicar aumentos salariais, queixando-se dos aumentos do custo de vida, disse nesta quarta-feira, fonte sindical. A Transtejo é responsável pela ligação do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão a Lisboa. Sindicato espera uma adesão elevada e a empresa não responde. Serão cinco dias difíceis para quem precisa de trabalhar ou estudar na capital.  
Greve parcial de cinco dias entre 10 e 14 de Outubro

Em declarações à Lusa, Carlos Costa, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações adiantou que, após plenário, os trabalhadores da Transtejo decidiram levar a cabo mais uma paralisação parcial, entre os dias 10 e 14 de Outubro, às entradas para os turnos da manhã e da tarde.
“A nossa expectativa é conseguir o reinício das negociações com o Governo e com a administração. Mantém-se a intransigência governamental e do conselho de administração nos 0,9 por cento (percentagem de aumento aceite) e não passa disso. A inflação já vai à volta dos oito por cento e, por isso, a proposta de 0,9 por cento é irrelevante para o poder de compra atual”, argumentou.
Carlos Costa disse esperar uma adesão elevada a este protesto que, mais uma vez, vai prejudicar a vida a milhares de utentes dos concelhos do Montijo, Seixal e Almada. Contactada pela Lusa, fonte da Transtejo remeteu um comentário para mais tarde.
A Transtejo é responsável pela ligação do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão a Lisboa.
Esta empresa partilha o conselho de administração com a Soflusa, responsável pela travessia entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, em Lisboa.
Os trabalhadores de ambas as empresas têm levado a cabo nos últimos meses várias ações de luta, reivindicando uma valorização salarial e a contratação de funcionários.

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