"Temos que proteger as nossas crianças que são, afinal, o futuro do nosso planeta"
No âmbito da campanha do Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância, que se assinalou em Abril, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Moita, em colaboração com o município, assinalou a iniciativa com a constituição de um Laço Azul Humano, pela população, esta sexta-feira, no dia 29 de Abril, nas traseiras dos Paços do Concelho, na Moita, como forma de chamar a atenção para a responsabilidade coletiva e comunitária na prevenção dos maus tratos. "É com grande emoção que participo nesta iniciativa, no âmbito do Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância, com este enorme laço humano, uma iniciativa nacional ao qual a Câmara da Moita se associa através da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens", disse o presidente da Câmara da Moita, Carlos Albino.Moita alerta para a prevenção dos maus tratos na infância |
"Tal como fez aquela avó americana, colocando um laço azul na antena do seu carro, em homenagem ao seu neto que morreu vítima de maus tratos por parte dos pais e como forma de chamar a atenção de todos para este terrível problema, estamos aqui hoje com esse mesmo propósito: chamar a atenção para a responsabilidade coletiva e comunitária na prevenção dos maus tratos contra as crianças. Esta tem que ser uma luta constante. É urgente unirmos esforços para prevenir o abuso infantil e a negligência. Temos que proteger as nossas crianças que são, afinal, o futuro do nosso planeta”, afirmou, na ocasião, o presidente da Câmara da Moita, Carlos Albino.
O Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância foi ainda assinalado no concelho, com a iluminação a azul do Edifício da Biblioteca Municipal Bento Jesus Caraça, na Moita.
História do Laço Azul - Porquê azul?
O Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância foi ainda assinalado no concelho, com a iluminação a azul do Edifício da Biblioteca Municipal Bento Jesus Caraça, na Moita.
História do Laço Azul - Porquê azul?
Laço Azul lembrado pela autarquia |
Assim esta avó colocou um laço azul para não se esquecer os corpos dos dois netos, marcados com hematomas de cor negra.
Apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria, de forma alguma, esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos dois netos. O azul, que simboliza a cor das lesões, servir-lhe –ia de lembrança constante para a luta na proteção das crianças contra os maus-tratos.
Assim esta homenagem desta avó ao neto, em 1989, tornou-se numa campanha que se expandiu e, atualmente, muitos países utilizam as fitas azuis, durante o mês de abril, para recordar a memória daqueles que morreram como resultado do abuso infantil, tornando-se numa forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades nos esforços necessários para prevenir o abuso infantil e a negligência.
É também uma oportunidade para chamar a atenção para a nossa responsabilidade coletiva e comunitária para a prevenção dos maus tratos.
A história desta avó, Bonnie Finney, mostra-nos como a preocupação de um único cidadão pode ter efeito no despertar das consciências do público em geral, relativamente aos maus-tratos contra as crianças, na sua prevenção e na promoção e proteção dos seus direitos.
“O azul funciona para mim como um constante alerta para lutar pela proteção das crianças”, escreveu
Bonnie W. Finney.
Agência de Notícias
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