Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal com novos autocarros e percursos

Carris Metropolitana chega quarta-feira a mais de 150 linhas de autocarros

Autocarros com 4 números, linhas com diferentes cores consoante a sua extensão, novos percursos e preços diferentes. A partir de quarta-feira entra em vigor a primeira fase da Carris Metropolitana. Autocarros todos iguais (e amarelos), com novos números, mais linhas e preços diferentes. A partir de dia 1 de Junho começa a funcionar a Carris Metropolitana, a nova marca de transportes públicos rodoviários municipais e intermunicipais da Área Metropolitana de Lisboa, mas apenas nos municípios de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal. No dia 1 de Junho entra também em funcionamento o novo Interface de Transportes de Setúbal, equipamento intermodal localizado no centro da cidade, na Praça do Brasil, inaugurada em Setembro do ano passado. No primeiro de Junho, esta rede de autocarros de nova geração vai trazer muitas novidades, melhorias no serviço e ligar o Município de Palmela aos restantes 17 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa. A oferta aumenta, com mais linhas e horários e uma cobertura alargada. Melhora também a intermodalidade com outros meios de transporte. Mas ainda a gerar "confusão" de como carregar o passe e também quanto aos números dos autocarros. Os preços a bordo também são mais caros. 
Primeiras viagens acontecem já a 1 de Junho 

Um novo e melhorado serviço de transportes coletivos rodoviários, juntamente com uma aposta reforçada em veículos de deslocação em modo suave, como trotinetas e bicicletas elétricas, entra em funcionamento em Setúbal no início de Junho.
Setúbal, juntamente com os municípios de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Barreiro, este último, apenas em ligações intermunicipais, integra a Área 4, a primeira onde a nova Carris Metropolitana começa a operar já a partir do dia 1 de Junho.
O concelho de Setúbal vai passar a contar com 89 linhas, 53 delas com oferta reforçada e 18 absolutamente novas, melhorias, entre outras, para as quais contribuíram o envolvimento próximo da Câmara Municipal seja através da participação no Conselho Metropolitano, de que faz parte, seja por via do investimento financeiro que compete ao município no âmbito da Área Metropolitana de Lisboa e que se traduz num investimento de 23 milhões de euros entre 2019 e 2027.
A partir de 1 de junho começa a circular nas ruas e estradas do concelho uma frota de 135 veículos totalmente novos, com elevados padrões de conforto para os passageiros e mais amigos do ambiente, sendo vários deles movidos a gás ou a eletricidade.
Juntamente com a moderna frota, entra também em operação um novo sistema de linhas, designação que vem atualizar o antigo termo “carreiras”, e que implica uma nova numeração, mas, principalmente, significa maior oferta de trajetos em todo o território municipal e mais frequência de veículos.
Em simultâneo, os utilizadores podem beneficiar dos serviços da Carris Metropolitana através do passe Navegante, título que permite viajar no sistema de transportes públicos coletivos por apenas 30 a 80 euros mensais, dependendo de se tratarem de modalidades individual ou familiar e apenas no concelho de Setúbal ou em toda a Área Metropolitana de Lisboa.
Mais informações sobre tarifários, horários e linhas praticadas pela nova operadora de transportes públicos coletivos encontram-se disponíveis na página de internet da Carris Metropolitana.
No dia 1 de Junho entra também em funcionamento o novo Interface de Transportes de Setúbal, equipamento intermodal localizado no centro da cidade, na Praça do Brasil, e destinado a agilizar a utilização de transportes ferroviários e rodoviários, a par de veículos de modos suaves, como são os casos de trotinetas e bicicletas partilhadas elétricas.

A minha paragem ou percurso vai mudar?
Fique atento, os transportes rodoviários vão mudar na região 
Não exatamente, sem bem que a numeração das linhas será radicalmente diferente. Estão previstas algumas mudanças em paragens, embora a  Transportes Metropolitanos de Lisboa considere que essas terão pouca expressão no conjunto. Para o novo desenho da rede, os 18 municípios foram divididos em quatro grandes áreas: a área 1 integra Amadora, Oeiras e Sintra (mais Lisboa e Cascais), a área 2 Mafra, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, a área 3 Almada, Seixal e Sesimbra e a área 4 Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal (mais Barreiro).
Cada linha terá agora quatro dígitos. O primeiro corresponde precisamente à área em que o concelho se localiza. Já o segundo identificará o concelho onde circula — ou se circula entre concelhos — e os dois restantes indicam a linha. Por exemplo, o autocarro 768, hoje operado pela Transportes Sul do Tejo, que circula entre Palmela (Terminal) e Vila Nogueira de Azeitão, vai passar a ser o 4550, uma vez que faz parte da área 4 e circula entre concelhos (5) da mesma área.
Os números dos autocarros que vão circular nos diferentes concelhos da área 4 começam assim:
Alcochete (40XX), Moita (41XX) Montijo (42XX), Palmela (43XX), Setúbal (44XX). Circulam entre municípios da área 4 (45XX). Circulam para outros municípios fora da área 4 e Barreiro (46XX). Circulam para Lisboa e para outros municípios (47XX) e para fora da AML (49XX). 
Palmela
Para o processo de adaptação ser menos “doloroso”, a Transportes Metropolitanos de Lisboa  que é agora responsável pela gestão dos transportes na região, lançou um “conversor” de linhas no seu site, a partir do qual os passageiros podem descobrir qual será a nova linha. Haverá 160 novas linhas (em cerca de 820) e algumas alterações nas paragens, embora Rui Lopo, vogal do conselho de administração da Transportes Metropolitanos de Lisboa, considere que essas terão pouca expressão no conjunto da rede.  A Carris Metropolitana disponibilizou também uma linha telefónica (210 418 800) para esclarecimento de dúvidas e estão a ser montados mais espaços Navegante para a compra de passes.
Os passes Navegante, municipal e metropolitano, vão manter o preço nos 30 e nos 40 euros, respetivamente. Mas haverá mudanças nos bilhetes ocasionais, com uma diminuição nos tipos existentes e com especial impacto na compra dos bilhetes a bordo, que serão bem mais caros do que se a viagem for comprada previamente. Para as viagens mais curtas, se o título for comprado previamente, o valor rondará os 0,85 euros, subindo para os 1,55 na linha urbana) e para os 3,10 para a linha rápida. Se comprar o bilhete no autocarro, o valor vai variar entre os 1,25 euros (próxima), 2,60 euros (urbana) e 4,50 euros (rápida). Um bilhete para uma linha inter-regional comprado a bordo custa 2,60 ou 3,60 euros se a carreira sair da Área Metropolitana de Lisboa. 


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