Quantas e quantas vezes estamos a tentar namorar um pato?!
Quando começamos a pensar em relacionamentos abusivos leva-nos sempre a falar sobre o que se passa dentro do relacionamento ou da superação do relacionamento. No entanto nesta primeira rubrica quero partilhar te a história do namorar o pato, para que te possa ajudar a entender qual a base que falha no início de um relacionamento e o porquê de muitas vezes se viver em relacionamentos abusivos. Tenho de começar por te dizer que eu sou apaixonada pela ilha de São Miguel nos Açores e uma das coisas que faço religiosamente é alimentar os patos nas caldeiras das furnas, sinto me tão feliz com este momento, ao olhar para as tantas fotografias desses momentos, de todas as vezes que já lá fui. Deparei-me com uma fotografia onde eu estou a enviar beijinhos ao pato, sei que estás a rir te com a visualização da cena, mas eu estava a tentar conquistar o pato! E de repente veio-me uma analogia com este momento, quantas e quantas vezes estamos a tentar namorar um pato?! |
| Os patos e os relacionamentos |
Quantas e quantas vezes tentamos encaixar nos em alguém tão diferente de nós? E quantas e quantas vezes nos deparamos dentro de um relacionamento abusivo, exatamente por ter começado a namorar um pato?
A maioria das pessoas, acredito que não vivem um relacionamento extraordinário...
O que é um relacionamento extraordinário?
Para mim está bem definido, mas é a minha perspetiva, a minha visão e o meu merecimento, por
Os isso não te posso levar e manipular para uma visão que tem a ver com as minhas crenças, ideologias, entre tantas outras coisas.
Primeiro quero te deixar a pergunta: O que gostarias de viveres e não vives? Como gostarias que fosse o teu relacionamento e não é?
Quando começamos a saber dar respostas às nossas próprias questões estamos mais perto do que merecemos viver e agora sim posso te fazer a analogia do pato! O que eu iria conseguir com o pato? Ele ficaria rendido com os meus beijinhos? Ele iria relacionar-se comigo? É óbvio que sim, que sou irresistível, brincadeira, claro que não, não há a menor hipótese disso.
Então claramente não temos condições para avançar para uma relação com um pato e porque será que isso acontece?
Porque semelhante atrai semelhante, espécie conexa se com a sua própria espécie, então porque insistimos em começar um relacionamento com patos? Na grande maioria é exatamente porque queremos tanto viver um grande amor, que nos perdemos naquilo que deveria ser a base de algo extraordinário.
Quando as borboletas apoderam se de nós, criamos uma demência vinda da paixão, que nos tira a capacidade de avaliar. Precisamos de observar fora da caixa o que vivenciamos numa fase inicial quando começa as primeiras saídas, os primeiros abraços, os primeiros toques, as primeiras mensagens, os primeiros beijos, as primeiras juras de amor e todos os comportamentos, ninguém consegue o tempo todo fingir ser quem não é.
Dizer que é muito romântico, pouco ou nada te servirá, se as suas ações não forem nesse sentido. Que vale as juras de amor para sempre se aparece uma vez por semana? Mesmo quando te dá esperanças de mais. Temos de ter atenção para não cair na encruzilhada do pato...
Para mim está bem definido, mas é a minha perspetiva, a minha visão e o meu merecimento, por
Os isso não te posso levar e manipular para uma visão que tem a ver com as minhas crenças, ideologias, entre tantas outras coisas.
Primeiro quero te deixar a pergunta: O que gostarias de viveres e não vives? Como gostarias que fosse o teu relacionamento e não é?
Quando começamos a saber dar respostas às nossas próprias questões estamos mais perto do que merecemos viver e agora sim posso te fazer a analogia do pato! O que eu iria conseguir com o pato? Ele ficaria rendido com os meus beijinhos? Ele iria relacionar-se comigo? É óbvio que sim, que sou irresistível, brincadeira, claro que não, não há a menor hipótese disso.
Então claramente não temos condições para avançar para uma relação com um pato e porque será que isso acontece?
Porque semelhante atrai semelhante, espécie conexa se com a sua própria espécie, então porque insistimos em começar um relacionamento com patos? Na grande maioria é exatamente porque queremos tanto viver um grande amor, que nos perdemos naquilo que deveria ser a base de algo extraordinário.
Quando as borboletas apoderam se de nós, criamos uma demência vinda da paixão, que nos tira a capacidade de avaliar. Precisamos de observar fora da caixa o que vivenciamos numa fase inicial quando começa as primeiras saídas, os primeiros abraços, os primeiros toques, as primeiras mensagens, os primeiros beijos, as primeiras juras de amor e todos os comportamentos, ninguém consegue o tempo todo fingir ser quem não é.
Dizer que é muito romântico, pouco ou nada te servirá, se as suas ações não forem nesse sentido. Que vale as juras de amor para sempre se aparece uma vez por semana? Mesmo quando te dá esperanças de mais. Temos de ter atenção para não cair na encruzilhada do pato...
Tentarmos falar e fazer a outra pessoa mudar e do outro lado qua-qua-qua... Temos de estar em sintonia, caminhar com o mesmo entusiasmo, desejo e afinco. Não precisamos de ter alguém só porque sim, só para não nos sentirmos sós, merecermos ter alguém porque não fomos feitos para viver sós, mas merecemos sem sombra de dúvida um amor extraordinário, onde o diálogo, cumplicidade, companheirismo, união e propósito em comum andem sempre de mão dadas porque quando o inverno da relação chegar, os alicerces tem de ser demasiado fortes para aguentar todos os obstáculos, crescendo juntos e superando juntos.
Temos de iniciar sempre um relacionamento com os pés bem assentes em chão, para que ao voar a queda não seja tão desastrosa que nos poderá custar a vida!
Healthy Coach e Coach de relacionamentos abusivos
Escritora do livro Sai da Cama em que te deitas
Criadora da Comunidade educar fora da caixa, contra a violência doméstica
@catiasofia.oficial - instagram
catiasilva.hblf@gmail.com
927797729
Comentários
Enviar um comentário