Farol do Cabo Espichel reabre para visitas no concelho de Sesimbra

As visitas são gratuitas e não necessitam de marcação para as quartas-feiras 

O Farol do Cabo Espichel, em Sesimbra, um dos mais antigos do país, volta a reabrir para visitas, às quartas, das 13h30 às 16h30 horas. "Dar a conhecer a história e missão do edifício e as funções dos faroleiros são os objetivos destas iniciativas, onde o público pode subir à mítica torre do farol e observar o mar de uma perspetiva única. As visitas são gratuitas e não necessitam de marcação", refere a autarquia de Sesimbra.  Mais de duzentos anos depois, o Farol mantém a sua função e, para além disso, é um autêntico símbolo do Cabo Espichel. A sua abertura ao público, uma vez por semana, por iniciativa da Marinha Portuguesa, é uma forma de contar a história do local e afirmar a nossa relação com o mar. Para quem quiser visitar o Farol noutros dias, as  visitas tem um custo de 4,5 euros por visitante (os estudantes não pagam).
Farol do Cabo Espichel volta a abrir para visitas 

Para quem quiser visitar o Farol noutros dias, pode fazer o agendamento pelo e-mail dfarois.rp@amn.pt, e tem um custo de 4,5 euros por visitante (os estudantes não pagam).
O Farol do Cabo Espichel foi construído em 1790 e a sua edificação está ligada à primeira intenção de iluminar as costas portuguesas, conhecidas até à segunda metade do século XVIII como “costas negras” pelos navegadores. O sistema de iluminação do edifício só foi alterado em 1883. A partir daí ocorreram várias modificações para melhorar a sinalização visual e sonora. Hoje em dia, tem um alcance luminoso de 26 milhas e encontra-se totalmente automatizado.
Mais de duzentos anos depois, o Farol mantém a sua função e, para além disso, é um autêntico símbolo do Cabo Espichel. A sua abertura ao público, uma vez por semana, por iniciativa da Marinha Portuguesa, é uma forma de contar a história do local e afirmar a nossa relação com o mar. Admirar a paisagem do alto da torre de 32 metros é, por si só, uma experiência única que vale os 135 degraus de pedra e 15 de ferro que é preciso subir para lá chegar, mas ao longo do roteiro há muito mais para descobrir.
A uma altitude de 168 metros a partir do nível do mar, o Farol do Cabo Espichel tem um alcance luminoso de 26 milhas, aproximadamente 48 quilómetros, e produz uma luz branca que em cada 12 segundos emite três relâmpagos. O aparelho ótico, mais pequeno que o original, é composto também por painéis aeromarítimos, que produzem luz, não só para o horizonte, como também para o céu.
Na torre podem ainda observar-se as máquinas que funcionavam a vapor de petróleo, e que em 1883 substituíram os candeeiros de Argand, alimentados a azeite, e o antigo sistema de relojoaria, que em caso de avaria dos motores está pronto para entrar em ação.
No final do século XIX recebeu o primeiro sinal sonoro, um sino acionado mecanicamente que, mais tarde, com a chegada da eletrificação, foi trocado por uma sereia de ar comprimido, que ainda se pode ver no local, apesar de desativada. Em 1989, o equipamento passou a ser totalmente autónomo.
Apesar de toda a ajuda eletrónica existente para a navegação, a luz do Farol ainda é preciosa para quem anda no mar. Os pescadores de Sesimbra guiam-se não só pela luz como também pelo próprio edifício. Com a evolução tecnológica visual e sonora que se verificou ao longo das décadas, a rotina dos faroleiros também sofreu alterações. No entanto, tal como a luz do Farol, a sua presença é indispensável, não só em caso de avaria mas também em relação à manutenção do espaço.
Desde 2011, que, a par de outros 29 edifícios propriedade da Marinha, o farol do Cabo Espichel está aberto ao público, uma vez por semana, para visitas guiadas, que dão a conhecer a missão dos faróis e as funções dos faroleiros, divulgando um espólio com grande valor cultural e histórico.
Para quem quiser visitar o Farol noutros dias, pode fazer o agendamento pelo e-mail dfarois.rp@amn.pt, e tem um custo de 4,5 euros por visitante (os estudantes não pagam).

Agência de Notícias com Câmara de Sesimbra  

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