Politécnico de Setúbal vai ser financiado em quase 10 milhões pelo PRR

Politécnico abre escola em Sines e expande-se para a Zona de Lisboa 

O projeto Sonda2026 – Smart Open Networks for Development Acceleration, do Instituto Politécnico de Setúbal, vai ser financiado em mais de nove milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência. A candidatura do Politécnico de Setúbal, aprovada esta quarta-feira, obteve uma classificação de 9,63 num máximo de 10 pontos, a mais elevada entre todos os politécnicos. O Sonda2026 integra mais de 150 parceiros e receberá um financiamento de 9.8 milhões de euros, que resulta da sua candidatura aos programas “Impulso Jovens Steam” e “Impulso Adultos”, criados para apoiar iniciativas a desenvolver por instituições de ensino superior, em parceria ou consórcio com empresas, autarquias e outras entidades públicas locais, regionais e nacionais.
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O objetivo do projeto passa por “cobrir três lacunas essenciais na oferta pública de ensino superior, nomeadamente a inexistência de Cursos Técnicos Superiores Profissionais na zona norte de Lisboa, que já está a ser suprida pelo Instituto Politécnico de Setúbal com a abertura de quatro formações nos concelhos de Amadora, Loures e Vila Franca de Xira”, indica a instituição em comunicado.
Além disso, o Politécnico de Setúbal identificou a inexistência de um estabelecimento de ensino superior “que sirva a região do Alentejo Litoral”. 
Este vazio será colmatado com a construção da sexta escola superior do Instituto Politécnico de Setúbal, que será elaborada em parceria com a Câmara de Sines, na sequência de um protocolo assinado no passado mês de Julho. A candidatura aprovada pretende ainda “contribuir para ultrapassar o défice nacional no que respeita à formação ao longo da vida, em especial nas áreas das competências digitais e da saúde". 
Segundo o presidente da instituição, Pedro Dominguinhos, citado no comunicado, o projeto Sonda2026 “constituirá um marco relevante para o Instituto Politécnico de Setúbal e para a região, porquanto permite qualificar mais pessoas, jovens e adultos, promover a inclusão e o desenvolvimento regional” e, também, “financiar a construção de um edifício próprio para a Escola Superior de Saúde”, um projeto pendente há 20 anos.
Além do município de Sines, este projeto faz parceria com a Microsoft, a Everis e a Deloitte, e também com instituições particulares de solidariedade social, misericórdias, hospitais, unidades de saúde e outras autarquias.

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