Buscas a clínica de Setúbal onde bebé Rodrigo foi seguido
A Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal apreendeu documentação, requisições médicas e ficheiros informáticos em operações de busca no âmbito de uma investigação por suspeita de fraude ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), foi anunciado nesta quinta-feira. A Polícia Judiciária de Setúbal realizou também buscas na clínica Eco Sado, em Setúbal, por suspeita de fraude. Foi nesta clínica que o bebé Rodrigo foi seguido sem que fossem detetadas as malformações com que nasceu. Em causa estão reembolsos do SNS através de requisições médicas para a realização de exames numa clínica não convencionada por intermédio de uma clínica convencionada. |
| PJ faz buscas na clínica Ecosado em Setúbal |
Em comunicado, a PJ refere que a operação efetuada na quarta-feira foi desencadeada mo âmbito da investigação a uma empresa de prestação de serviços médicos, que “submeteu a reembolso do SNS, com base na convenção em vigor, requisições médicas destinadas à realização de exames complementares de diagnóstico (exames de radiologia, designadamente ecografias ginecológicas)”, mas que terão sido realizados por outra entidade não convencionada.
Quando o caso foi descoberto, o próprio presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo referiu que existiam "irregularidades de como foi feito o pagamento" dos reembolsos, uma vez que a Eco Sado nunca teve convenção com o SNS.
A Polícia Judiciária realizou sete buscas domiciliárias e não domiciliárias, tanto na clínica Eco Sado, como na que tinha convenção com o SNS, nas residências dos seus proprietários e num escritório de contabilidade. Não houve constituição de arguidos.
Os documentos apreendidos, ficheiros informáticos de natureza contabilística e bancária, requisições médicas e correio eletrónico foram encaminhados para o Ministério Público de Setúbal, que vai agora tentar perceber há quanto tempo durava este esquema e em que montante foi lesado o Estado.
Na operação policial, que decorreu no distrito de Setúbal e em Lisboa, participaram três dezenas de elementos da Polícia Judiciária, incluindo investigadores e peritos, representantes da Ordem dos Médicos e magistrados judiciais e do Ministério Público.
A Polícia Judiciária realizou sete buscas domiciliárias e não domiciliárias, tanto na clínica Eco Sado, como na que tinha convenção com o SNS, nas residências dos seus proprietários e num escritório de contabilidade. Não houve constituição de arguidos.
Os documentos apreendidos, ficheiros informáticos de natureza contabilística e bancária, requisições médicas e correio eletrónico foram encaminhados para o Ministério Público de Setúbal, que vai agora tentar perceber há quanto tempo durava este esquema e em que montante foi lesado o Estado.
Na operação policial, que decorreu no distrito de Setúbal e em Lisboa, participaram três dezenas de elementos da Polícia Judiciária, incluindo investigadores e peritos, representantes da Ordem dos Médicos e magistrados judiciais e do Ministério Público.
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