Avançar para o conteúdo principal

Fábrica de Palmela volta à produção e recorreu a programa de apoio

Autoeuropa já parou algumas vezes nos últimos meses por falta de semicondutores

A Autoeuropa volta esta segunda-feira, à produção, apesar das dificuldades dos fornecedores asiáticos de semicondutores, face a medidas de confinamento devido à covid-19, disse o coordenador da Comissão de Trabalhadores da fábrica de Palmela. Segundo Fausto Dionísio, a empresa confirmou o início da atividade nas secções de carroçarias e pinturas, às zero horas, e o arranque da montagem de automóveis a partir das sete da manhã desta segunda-feira”. A retoma da atividade laboral na fábrica da Volkswagen tinha sido anunciada a semana passada por fonte oficial da empresa.
Fábrica reabre a 6 de Setembro 

“O que afeta a Volkswagen Autoeuropa, bem como outras empresas no momento, é a escassez de componentes devido à extensão das medidas de confinamento na Ásia, continente que concentra parte significativa da produção de semicondutores para os nossos produtos”, indicou a mesma fonte.
Segundo informação divulgada em Junho pela Autoeuropa, a falta de semicondutores, que está a afetar todo o setor automóvel, deve-se às dificuldades de fornecedores de alguns países, designadamente a Malásia, devido a medidas de confinamento por causa da pandemia de covid-19. A empresa já parou algumas vezes nos últimos meses por falta de semicondutores.
A retoma da atividade laboral na fábrica da Volkswagen tinha sido anunciada a semana passada por fonte oficial da empresa. A mesma fonte adiantou que a Autoeuropa vai recorrer a um “programa de apoio à atividade económica, garantindo o pagamento das remunerações” e que será atribuído um “complemento como garantia do rendimento individual de cada colaborador da empresa".
Na semana passada, o Expresso noticiava que o regresso da empresa poderia não acontecer no dia 6 de Setembro.
A Autoeuropa, com mais de 5.200 colaboradores, dos quais 98 por cento com vínculo permanente, produziu em 2020 um total de 192 mil  automóveis e 20 milhões de peças para outras fábricas do grupo alemão, que representam 1,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e 4,7 por cento das exportações portuguesas.

Comentários