PSD pede localizações alternativas ao Montijo

Social-democratas querem avaliar soluções mais "sustentáveis" 

O PSD diz que devem ser avaliadas localizações alternativas para o novo aeroporto de Lisboa, defendendo ser "previsível" que venham a ser apontados crescentes problemas ambientais à solução do Montijo e que se decida "sem qualquer sustentação técnica aceitável". Os social-democratas dizem que devem ser avaliadas localizações alternativas para o novo aeroporto de Lisboa, defendendo ser "previsível" que venham a ser apontados crescentes problemas ambientais à solução do Montijo e que se decida "sem qualquer sustentação técnica aceitável".
Problemas ambientais podem afastar aeroporto do Montijo


No Programa Estratégico e dos Fundos Europeus hoje apresentado, o PSD afirma que "relativamente ao novo aeroporto da área metropolitana de Lisboa é prematuro afastar cenários, visto que as opções tomadas têm exigido um estudo aprofundado dos seus impactos". 
"Sendo previsível que venham a ser apontados de forma crescente problemas ambientais à solução do Montijo e que se recorra à decisão política sem qualquer sustentação técnica aceitável, pode abrir-se uma janela de oportunidade (reforçada pela pandemia) para localizações alternativas", defendem os social-democratas.
O PSD reforça que "nesse sentido é relevante identificar alternativas e ponderar soluções que não apenas respondam à procura, mas que tenham em consideração o papel que o mesmo pode ter no desenvolvimento regional e na coesão territorial".
O presidente do PSD sustentou ainda que o "Programa Estratégico dos Fundos Europeus para a Década" do partido, com medidas orçadas em 46 mil 650 milhões de euros, assenta em "mais empresas e economia privada" em alternativa a "mais Estado".
Assente em quatro pilares - Competitividade e Empresas, Desenvolvimento Humano, Sustentabilidade e Serviços Públicos - o programa estratégico e para aplicação dos fundos europeus até 2030 foi elaborado pelo Conselho Estratégico Nacional do PSD e hoje apresentado pelo líder do partido e pelo presidente deste órgão, Joaquim Miranda Sarmento, que é também o porta-voz social-democrata para a área das finanças públicas.
O programa estratégico do PSD foi apresentado ainda antes de ser conhecido o Plano de Recuperação e Resiliência do Governo, cuja primeira versão deverá ser aprovada em Conselho de Ministros no próximo dia 14 e entregue no dia 15 em Bruxelas.

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