Setúbal cede terreno à TST para terminal interface

TST vai ter serviço complementar junto ao Parque Urbano da Várzea

A Câmara de Setúbal aprovou na quarta-feira, em reunião pública, a cedência de um terreno à empresa Transportes Sul do Tejo (TST), junto do Parque Urbano da Várzea, para a construção de um equipamento de serviço complementar ao novo Terminal Interface de Setúbal. A cedência é de oito anos e "destina-se a suprir as carências resultantes das obras em curso junto à estação ferroviária", explica a Câmara de Setúbal em comunicado. A criação deste equipamento "enquadra-se numa estratégia desenhada para a cidade, consubstanciada no Plano de Mobilidade Sustentável e Transportes de Setúbal, que recomenda a criação de interfaces de âmbito local em vários pontos da cidade", sublinha o comunicado. 
Novo terminal de comboios e autocarros pronto em 2021


Trata-se de um investimento de 200 mil euros sendo o prazo de construção de seis meses. O projeto, conta o município sadino, "contempla a criação de um interface local de transportes públicos complementar ao Terminal Interface de Setúbal, atualmente em construção na Praça do Brasil e com conclusão prevista para os primeiros meses de 2021".
A parcela de terreno em causa situa-se a norte do prolongamento da Avenida de Moçambique, junto do Parque Urbano da Várzea, e é cedida, a título precário, pela Câmara de Setúbal à TST – Transportes Sul do Tejo, pelo período de oito anos.
O interface local do Parque Urbano da Várzea viabiliza uma distribuição mais eficiente dos vários serviços de transporte público e a melhoria das condições de mobilidade da população, destaca a proposta aprovada na última reunião pública ordinária da autarquia.
"O equipamento vai contar com seis paragens de autocarro, zonas de espera, bilheteiras, equipamento de apoio a motoristas, instalações sanitárias e, opcionalmente, bar ou quiosque destinado a passageiros", diz a Câmara de Setúbal.
A parcela de terreno camarário, com 3176,04 metros quadrados, foi avaliada em mais de 79 mil euros e é cedida a título precário, "uma vez que se trata de domínio público e, como tal, não pode ser objeto de direito privado", refere o documento.
No contrato, a TST compromete-se também, como contrapartida pela cedência do terreno, a adquirir os materiais e respetivos acessórios destinados à iluminação pública de todo o Parque Urbano da Várzea. Este investimento está estimado em 235 mil euros.

Agência de Notícias
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