Setúbal reclama obras na Escola Secundária du Bocage

Antigo liceu de Setúbal não tem melhorias há cerca de 20 anos 

A Câmara de Setúbal e a comunidade educativa alertam para o “elevado estado de degradação” da Escola Secundária du Bocage, com mais de 70 anos, e exigem uma intervenção urgente por parte do Governo. A autarquia sadina aprovou, em reunião pública, uma moção para a realização de obras urgentes de requalificação da Escola Secundária du Bocage, associando-se a alunos, professores, funcionários não docentes, pais e encarregados de educação daquele estabelecimento de ensino. Em causa, refere a autarquia num comunicado, está a necessidade de suprir um conjunto de “problemas e patologias” identificados e apetrechar a escola com os “equipamentos e recursos indispensáveis à continuidade do percurso educativo que tem trilhado ao longo dos tempos”.
Autarquia pede ao governo obras urgentes 


Na moção aprovada no dia 1, a autarquia lembra que o edifício da escola, com mais de 70 anos, está há cerca de 20 sem obras de requalificação ou manutenção, colocando em risco a segurança de todas as pessoas que frequentam o estabelecimento.
“O antigo Liceu de Setúbal, instituição com mais de 160 anos de história, apresenta vários problemas estruturais, assim como evidentes sinais de degradação, nomeadamente ao nível da cobertura, que conduzem a infiltrações frequentes nas salas de aula, corredores e noutros espaços”, explica a autarquia.
À lista de preocupações somam-se as caixilharias em mau estado, balneários inadequados e “subdimensionados”, mobiliário, equipamento e materiais "envelhecidos, obsoletos e insuficientes", aponta a autarquia.
Apesar de a Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares afirmar que não consegue “identificar um calendário para a realização das obras e a abrangência da intervenção”, o município vai reclamar junto do Governo “a necessidade de adoptar as medidas políticas e financeiras indispensáveis à urgente requalificação” do estabelecimento de ensino.
A autarquia setubalense alerta ainda para a falta de pessoal auxiliar, “com reflexos na limpeza das instalações, na vigilância de espaços, na segurança de alunos e no regular funcionamento de vários serviços”, conclui a nota da Câmara de Setúbal.

Agência de Notícias com Câmara de Setúbal 

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