Ministra da Saúde quer dotar São Bernardo com novos médicos e quer obras urgentes
Marta Temido, ministra da Saúde, vai atender ao pedido de reclassificação financeira do Centro Hospitalar de Setúbal, com a passagem à categoria D, e promover, de imediato, um estudo com esse objetivo, de modo a dotar os hospitais de um reequilíbrio financeiro adequado à sua atual dimensão.
Esta posição, que é há muito reivindicada pela administração, foi manifestada, na semana passada, durante uma reunião com o representante do Conselho Consultivo do Centro Hospitalar de Setúbal, Eugénio Fonseca, onde também participou o presidente do conselho de administração, Manuel Roque.
O Conselho Consultivo do Centro Hospitalar de Setúbal reuniu com a ministra da Saúde, para debater a necessidade urgente de avançar com o projecto de ampliação do Hospital São Bernardo e contratação de especialistas. E, embora Marta Temido tenha assumido “que a requalificação dos equipamentos do Centro Hospitalar de Setúbal é urgente, assim como a contratação de mais médicos, também refere que muito dependerá do Ministério das Finanças e da reafectação de fundos”, afirma Eugénio da Fonseca, presidente do Conselho Consultivo dos hospitais de São Bernardo e Outão. No entanto, Marta Temido vai acompanhar situação do hospital junto ministério das Finanças e criar protocolo para contratação de médicos. O hospital recebe doentes de Setúbal, Palmela, Sesimbra e cerca de 30 por cento de utentes de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines.
Hospital precisa de intervenção urgente |
Marta Temido, ministra da Saúde, vai atender ao pedido de reclassificação financeira do Centro Hospitalar de Setúbal, com a passagem à categoria D, e promover, de imediato, um estudo com esse objetivo, de modo a dotar os hospitais de um reequilíbrio financeiro adequado à sua atual dimensão.
Esta posição, que é há muito reivindicada pela administração, foi manifestada, na semana passada, durante uma reunião com o representante do Conselho Consultivo do Centro Hospitalar de Setúbal, Eugénio Fonseca, onde também participou o presidente do conselho de administração, Manuel Roque.
De acordo com a administração do hospital "a ministra está ciente de que esta reclassificação faz sentido face ao aumento de doentes servidos pela unidade, bem como para que o Centro Hospitalar de Setúbal possa praticar uma política de incentivo ao pessoal médico, resolvendo o grave problema de algumas valências médicas, proceder à aquisição de equipamentos atualizados e fazer uma gestão mais proporcionada”, afirma Eugénio Fonseca.
A alteração, a que Marta Temido diz dar cobertura política, vai agora ser objeto de um estudo mais exaustivo e dependerá, no final, da aprovação do ministério das Finanças. “Para além da reclassificação de um hospital que serve as populações de Setúbal, Palmela e Sesimbra, bem como 30 a 40 por cento de doentes oriundos do Litoral Alentejano, será sempre mais fácil gerir os deficits ao longo de todo o ano, evitando que o acionista Estado o faça no final do ano económico”, lembra.
O responsável do Conselho Consultivo está preocupado com a sustentabilidade financeira do Centro Hospitalar de Setúbal, em particular do Hospital São Bernardo, “onde muitas valências apresentam risco de continuidade, entre elas a obstetrícia, oftalmologia, oncologia e, o mais grave, a ruptura do serviço de urgência geral”, devido à falta de equipamentos e profissionais. “Por isso já foi apresentado um relatório à ministra para que a urgência da situação fique clara”.
Se o Hospital São Bernardo entrar em ruptura, Eugénio da Fonseca calcula que cerca de 30 por cento dos utentes que procuram os seus serviços médicos fiquem sem resposta. “Utentes que vêm de fora da área de influência do hospital (Setúbal, Palmela e Sesimbra)”, de outros concelhos da península e do litoral alentejano, “que por via do serviço de urgência geral têm acesso mais direto a cuidados de saúde”.
Ministra quer melhorar hospital de Setúbal
Ciente das carências que podem recair sobre cerca de 100 mil utentes, Marta Temido garantiu ao Conselho Consultivo do Centro Hospitalar de Setúbal que irá realizar, de imediato, “um levantamento das valências com maior urgência de profissionais, estando disposta a apresentar um programa de incentivos a três anos, para colocar novos médicos. O que problema será encontrá-los”, sublinha Eugénio da Fonseca, num parecer que afirma ser “partilhado pela ministra”.
“Atualmente os internos fazem a sua especialidade no São Bernardo mas, depois, procuram o sistema particular, quando deveriam permanecer algum tempo no Serviço Nacional de Saúde para dar retorno do investimento que o Estado faz na sua formação”, diz o responsável do Conselho Consultivo
Eugénio da Fonseca já fez um apelo para que a administração do responsável do Conselho Consultivo e os médicos encontrem um consenso nos planos de ampliação do São Bernardo. “De forma a garantir que não se perde o acesso aos fundos disponíveis, para o projecto actual”.
Ciente das carências que podem recair sobre cerca de 100 mil utentes, Marta Temido garantiu ao Conselho Consultivo do Centro Hospitalar de Setúbal que irá realizar, de imediato, “um levantamento das valências com maior urgência de profissionais, estando disposta a apresentar um programa de incentivos a três anos, para colocar novos médicos. O que problema será encontrá-los”, sublinha Eugénio da Fonseca, num parecer que afirma ser “partilhado pela ministra”.
“Atualmente os internos fazem a sua especialidade no São Bernardo mas, depois, procuram o sistema particular, quando deveriam permanecer algum tempo no Serviço Nacional de Saúde para dar retorno do investimento que o Estado faz na sua formação”, diz o responsável do Conselho Consultivo
Eugénio da Fonseca já fez um apelo para que a administração do responsável do Conselho Consultivo e os médicos encontrem um consenso nos planos de ampliação do São Bernardo. “De forma a garantir que não se perde o acesso aos fundos disponíveis, para o projecto actual”.
O actual projecto de ampliação do São Bernardo, que contempla a construção de um novo bloco no campus deste hospital, já foi aprovado em Conselho de Ministros, com um valor de 17 milhões. Resta agora saber quando e como este orçamento será desbloqueado.
Para já, Eugénio da Fonseca indica que é determinante garantir o desbloqueamento de, pelo menos, 11 a 13 milhões do orçamento previsto, “até porque para abrir concurso está tudo a postos, só falta ir à aprovação do Tribunal de Contas”.
Contudo, alguns médicos apostam numa ampliação diferente que, consideram, traria mais sustentabilidade a longo prazo. “Esse projecto corresponde à ampliação do hospital com mais dois andares no edifico actual”.
Para já, Eugénio da Fonseca indica que é determinante garantir o desbloqueamento de, pelo menos, 11 a 13 milhões do orçamento previsto, “até porque para abrir concurso está tudo a postos, só falta ir à aprovação do Tribunal de Contas”.
Contudo, alguns médicos apostam numa ampliação diferente que, consideram, traria mais sustentabilidade a longo prazo. “Esse projecto corresponde à ampliação do hospital com mais dois andares no edifico actual”.
Agência de Notícias
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