Espectáculos itinerantes de música, teatro, dança e circo contemporâneo no centro histórico
Neste fim de semana, as artes vão invadir o centro histórico de Palmela com mais uma edição do Fiar a Vila 2020. Durante sábado e domingo, o evento vai trazer espetáculos itinerantes de música, teatro, dança e circo contemporâneo pelas ruas da vila. Celebrar a Lola é uma das premissas do festival deste ano. Dolores de Matos, encenadora, atriz e anterior diretora do Fiar, faleceu o ano passado mas continua presente, “numa pausa pelas contingências da vida, próximos pelo amor a este projeto de continuar a fiar”. A entrada é livre, mas tem de reservar o seu lugar. Os bilhetes devem ser levantados no Cine-Teatro São João, em Palmela. Durante os espetáculos, é obrigatório o distanciamento físico de, pelo menos, dois metros entre os espectadores, o uso de máscara de proteção individual e a desinfeção frequente das mãos.
Fiar está de regresso às ruas de Palmela |
A Fiar associação cultural foi criada em 2000, como estrutura co-organizativa do festival Fiar. Hoje, com 20 anos de vida, o Fiar assume-se como um Centro de Artes de Rua em movimento e, de acordo com a organização, “este tem sido um ano difícil e singular mas também um ano de reinvenção e de reaprendizagem. Vimo-nos na contingência de partir à descoberta de novos modos de pensar e de fazer”.
Ao longo da criação do programa que será apresentado no último fim de semana de Julho, e face à conjuntura actual, surgiram diversas questões: Como enfrentar os medos para chegar de novo aos afetos? Como abordar esta pausa no tempo? Como ser próximo em tempos de distância? Como continuar a tecer os fios que inscrevem a arte na paisagem física e humana de Palmela?
A equipa espera ter encontrado algumas respostas: “consideramos a arte um elemento fundamental na construção de um novo território humano, mais rico e mais poderoso. Por isso, ao voltarmos às ruas de Palmela acreditamos que estamos a cumprir a nossa missão de contribuir para um mundo melhor”.
Lembrar Dolores de Matos nas ruas de Palmela
Celebrar a Lola é uma das premissas do Fiar 2020. Dolores de Matos, encenadora, atriz e anterior directora do Fiar, faleceu o ano passado mas continua presente, “numa pausa pelas contingências da vida, próximos pelo amor a este projecto de continuar a fiar”.
Segundo a coordenação, que acredita neste Fiar “como coisa do futuro das artes que escolhem a rua como legitimadora da sua arte e nunca como legitimação de penúrias criativas”, os artistas, “que escolhem estar na rua como processo de testar os seus caminhos artísticos” e por isso se apresentam na edição deste ano são seus “cúmplices” e “estão de regresso ao FIAR, à vila e à sua comunidade”.
Lembrar Dolores de Matos nas ruas de Palmela
Celebrar a Lola é uma das premissas do Fiar 2020. Dolores de Matos, encenadora, atriz e anterior directora do Fiar, faleceu o ano passado mas continua presente, “numa pausa pelas contingências da vida, próximos pelo amor a este projecto de continuar a fiar”.
Segundo a coordenação, que acredita neste Fiar “como coisa do futuro das artes que escolhem a rua como legitimadora da sua arte e nunca como legitimação de penúrias criativas”, os artistas, “que escolhem estar na rua como processo de testar os seus caminhos artísticos” e por isso se apresentam na edição deste ano são seus “cúmplices” e “estão de regresso ao FIAR, à vila e à sua comunidade”.
Entre circo contemporâneo, instalações, performances, dança, teatro e música, “já são íntimos do nosso fazer e da nossa população. Fiam connosco a sua arte. Juntos tecemos os nossos sonhos” e assim se faz um dos mais importante festival internacional de artes de rua da região e do país.
A arte sai à rua no pico de verão mas com novas regras
A instalação FIAR Dramaturgia de Rua abre o programa, com nota às 16 horas de sábado, mas prolonga-se durante todo o evento em diferentes locais da vila de Palmela. Seguem-se “A música anda na rua”, de Rini Luyks, “A Vila a Fiar”, de Paula Moita e Gonçalo Freire, e “Le Voyage du Balayer”, de Clara Solezi e Diogo Santos.
Da programação para o primeiro dia, a repetir no segundo, faz parte a instalação “FOmE de Parede”, em que a revista FOmE sai do papel para os edifícios do centro histórico de Palmela, levando a arte emergente a todos os públicos em espaços inesperados.
A instalação FIAR Dramaturgia de Rua abre o programa, com nota às 16 horas de sábado, mas prolonga-se durante todo o evento em diferentes locais da vila de Palmela. Seguem-se “A música anda na rua”, de Rini Luyks, “A Vila a Fiar”, de Paula Moita e Gonçalo Freire, e “Le Voyage du Balayer”, de Clara Solezi e Diogo Santos.
Da programação para o primeiro dia, a repetir no segundo, faz parte a instalação “FOmE de Parede”, em que a revista FOmE sai do papel para os edifícios do centro histórico de Palmela, levando a arte emergente a todos os públicos em espaços inesperados.
Pelas 21h30, “Pele”, Ricardo Guerreiro Campos e As Avózinhas instalam-se no Largo S. João Baptista. A peça de teatro “A Interrupção” sobe ao palco do Cineteatro São João pelas 23 horas e fecha a primeira noite de festival.
Entre o Miradouro da Serra do Louro, o Largo de São João, as ruas do centro histórico e os demais locais da "velha" Palmela “a rua é o palco” do Fiar. “Nesta rua que é sua” abre o domingo, dia 26, pelas 11 horas, com criação, interpretação e produção de Diogo Duro.
Entre o Miradouro da Serra do Louro, o Largo de São João, as ruas do centro histórico e os demais locais da "velha" Palmela “a rua é o palco” do Fiar. “Nesta rua que é sua” abre o domingo, dia 26, pelas 11 horas, com criação, interpretação e produção de Diogo Duro.
Os espetáculos, todos com entrada gratuita mediante marcação prévia, continuam à tarde, pelas 17 horas, com Elo e Novelo de Leonor Keil. Para as 18h30 está marcado um concerto de Huesos del Niño, projeto a solo de Pedro Cunha, no Parque Venâncio da Costa Lima.
À noite, pelas, 22 horas, a performance “Penélope”, de Tiago Vieira, vai até ao Salão Nobre da Biblioteca Municipal de Palmela homenagear o amor, “esse sentimento tão poderoso cujo discurso constrói a verdadeira evolução humana”.
A organização lembra ainda que “os espectáculos têm lotação limitada” e “o uso de máscaras é obrigatório em recintos fechados e nos eventos de rua é recomendado manter as regras de afastamento social”.
A organização lembra ainda que “os espectáculos têm lotação limitada” e “o uso de máscaras é obrigatório em recintos fechados e nos eventos de rua é recomendado manter as regras de afastamento social”.
Agência de Notícias
Comentários
Enviar um comentário