Turismo quer retoma no aeroporto no Montijo

Aeroporto tem de ser retomado “com a maior brevidade” 

O Conselho Diretivo da Confederação do Turismo de Portugal defende que, face ao impacto do covid-19, o projeto do aeroporto complementar do Montijo deverá ser retomado “com a maior brevidade”, assegurando a recuperação económica do país. O presidente da Confederação do Turismo de Portugal afirmou que, apesar da pandemia, “os pressupostos que estavam na origem da decisão de avançar mantêm-se” e, por isso, a infraestrutura não deixou de ter o seu “irrefutável benefício” para a economia.
Turismo aponta aeroporto para o Montijo 

“No seguimento da avaliação da atual situação e desafios futuros colocados pelo covid-19, o conselho diretivo da Confederação do Turismo de Portugal considera que a recuperação económica do país depende do aumento da sua capacidade aeroportuária. Nesse sentido, o projeto do aeroporto complementar do Montijo deverá ser retomado com a maior brevidade”, indicou, em comunicado, esta confederação.
Para a Confederação do Turismo de Portugal, o aumento da capacidade aeroportuária de Lisboa vai permitir um crescimento de até 50 milhões de passageiros, potenciando também o hub da TAP à América do Norte e do Sul, assim como a proximidade aos países da diáspora portuguesa.
No documento, a confederação do turismo lembrou que, em Janeiro, a Agência Portuguesa do Ambiente emitiu a sua declaração de impacte ambiental final, dando “luz verde” à construção do aeroporto complementar do Montijo, apesar de ir contra às autarquias da Moita, Seixal, Palmela, Setúbal e Sesimbra que continuam a defender a construção do aeroporto de raiz no Campo de Tiro de Alcochete.
Citado em comunicado, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal afirmou que, apesar da pandemia, “os pressupostos que estavam na origem da decisão de avançar mantêm-se” e, por isso, a infraestrutura não deixou de ter o seu “irrefutável benefício” para a economia.
“Este é o momento de avançar para a única solução que responde em termos de custos, eficácia e competitividade a um problema que se arrasta há mais de 50 anos e não o de recuperar outras opções de localização que já foram amplamente discutidas e abandonadas”, afirmou Francisco Calheiros.
A 8 de Janeiro de 2019, a ANA e o Estado assinaram o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual aeroporto de Lisboa e transformar a base aérea do Montijo num novo aeroporto.

Agência de Notícias com Lusa 

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