RioSul Shopping do Seixal doa três mil euros a voluntários

A doação para projeto de responsabilidade social no combate a covid-19 nos lares

O RioSul Shopping, na Torre da Marinha, concelho do Seixal, gerido e comercializado pela consultora imobiliária CBRE Portugal, vai doar um total de três mil euros ao projeto de responsabilidade social ComVidas. O “projeto consiste numa plataforma que reúne voluntários às necessidades de instituições de apoio a idosos, uma das comunidades fortemente impactadas pela pandemia covid-19 e que mais riscos corre”, explica a consultora em comunicado. o valor, dizem os responsáveis "será usado nas diversas instituições integrantes da plataforma com necessidades da zona do Seixal". 
Voluntários com oferta extra do RioSul 

A campanha digital pretendeu dar a conhecer o projeto e por cada partilha da publicação nas redes sociais o RioSul Shopping doava um euro ao projeto ComVidas. Realizada durante uma semana, o valor agora recolhido “será usado nas diversas instituições integrantes da plataforma ComVidas, com necessidades da zona do Seixal.
“Numa altura em que, aos poucos, começamos a adaptar-nos àquele que será o nosso novo dia-a-dia e nova rotina, não podemos esquecer quem todos os dias optou por largar tudo para ajudar o próximo, muitas vezes de uma forma voluntária. Assim, o RioSul Shopping presta homenagem, através desta doação, a todas estas pessoas e instituições”, lê-se na nota.Em parceria com uma estudante de medicina, uma psicóloga na área do envelhecimento e duas especialistas em comunicação, Rita Almeida e Brito, estudante do quarto ano de enfermagem, criou o Portugal COmVIDas.
 “A nossa missão é compor equipas de voluntários que possamos alocar ao sítio certo, ou seja, queremos que cada lar receba a equipa mais capacitada para as necessidades que apresenta”, diz a jovem. 
A plataforma online do projeto recebe inscrições tanto de lares que precisem de ajuda como de voluntários, entre 18 e 50 anos, que queiram partir em missões de um mês (15 dias no terreno e 15 dias em isolamento) ou colaborar em atividades logísticas como o transporte de materiais e alimentos.
Cada lar deve preencher uma ficha de identificação das necessidades que tem (número de voluntários necessários, tipo de tarefas, alimentos ou materiais em falta) e do tipo de apoio que dá aos voluntários (articulação com a Câmara Municipal, disponibilização de equipamentos de proteção, existência de alojamento).
Ao longo do mês que dura cada missão, os voluntários são acompanhados diariamente por uma equipa de psicólogos. “Aqui não se trata de fazer companhia a pessoas ou ajudar de vez em quando. O trabalho reveste-se de uma grande dureza, por isso o acompanhamento diário da fragilidade que estes voluntários vão encontrar é essencial”, conclui Filipa Paiva Couceiro, psicóloga na área do envelhecimento.


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