Câmara do Seixal lamenta não ter recebido dados sobre origem e evolução dos casos de covid-19
A Câmara Municipal do Seixal pediu esta terça-feira “mais informação e coordenação ao Governo” para combater os focos de infecção no concelho, depois de não ter recebido "a informação sobre a origem dos novos casos que surgem no concelho e a sua evolução” quando solicitada à Unidade de Saúde Pública de Almada e Seixal.
“Lamentamos que essa informação não tenha sido facultada ao município e às instituições que estão na linha da frente e que depois seja conhecida através da comunicação social. Não nos parece que esta seja a melhor forma de combatermos esta pandemia”, pode ler-se na nota enviada à imprensa.
A autarquia adianta ainda que solicitou “com urgência uma reunião à Ministra da Saúde e à Unidade de Saúde Pública”, garantindo que vai continuar a tomar “todas as medidas de segurança” para apoiar a população e “de acordo com as orientações das autoridades de saúde”.
A directora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou na conferência de imprensa desta terça-feira que há "três pequenos focos comunitários que têm identificadas 32 pessoas como positivas”, um deles no Bairro da Jamaica, no Seixal, onde há 16 casos de infecção confirmados.
As autoridades de saúde, a Câmara do Seixal e outros intervenientes têm "atuado diretamente nos bairros onde se estão a passar estes fenómenos e nos aglomerados familiares destas pessoas para identificar e quebrar cadeias de transmissão”, explicou Graça Freitas. No entanto, a Câmara do Seixal dá conta de dois surtos e a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, esclareceu que o município não tem registo de concentração de contágios.
Neste bairro vivem cerca de 150 famílias que continuam à espera de realojamento (processo que deverá durar até 2022).
Festa na Aroeira provoca surto no Seixal e Almada
A Câmara do Seixal confirma que foi informada pelas autoridades de saúde, a 14 de Maio, da “existência de alguns casos de moradores” do Bairro da Jamaica que teriam ficado infetados numa festa na Aroeira, em Almada, que aconteceu no início do mês [de 1 a 3 de Maio] onde terão participado jovens de diversos concelhos da Área Metropolitana de Lisboa.
De acordo com o comunicado, foi pedida ajuda ao município “para a realização de acções de sensibilização” nos bairros da Jamaica, na Amora, e de Santa Marta, em Corroios, que foram realizadas a 16 e 18 de Maio, com esclarecimento de dúvidas e distribuição de máscaras aos moradores.
A autarquia diz ainda ter manifestado “toda a disponibilidade para intervir de acordo” com as indicações das autoridades de saúde locais “para a contenção destes pequenos surtos”, tendo sido informada que estas iam “avançar com uma determinação para o encerramento dos bares e que iriam acompanhar o cumprimento do confinamento em articulação com as forças de segurança”.
Os dados desta terça-feira do boletim epidemiológico da Direcção Geral de Saúde dão conta de 335 casos confirmados no Seixal, mais 13 casos que na terça-feira. Nos últimos sete dias, o número de casos no concelho aumentou cerca de 21 por cento.
A autarquia lembra ainda que dos 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, o Seixal é o 13º em número de infetados (19,30 por 10 mil habitantes). “O Seixal está abaixo da média da Área Metropolitana de Lisboa, que conta com oito mil casos confirmados e tem menos de metade do que o Concelho de Lisboa, onde se registam 2.206 casos confirmados. O mesmo ocorre na Península de Setúbal, onde nos Concelhos do Barreiro e Almada existem 217 e 361 casos confirmados e onde o número contaminados por 10 mil habitantes é superior, 27,45 e 20,83, respetivamente”, refere ainda o comunicado assinado pelo presidente do município, Joaquim Santos.
A Câmara do Seixal acusa a Unidade de Saúde Pública de Almada e Seixal de não ter facultado a informação pedida sobre a origem e evolução dos novos casos de covid-19 no concelho de forma a poder ajudar na contenção. Na sequência do foco do novo coronavírus, em Vale de Chícharos, conhecido como Bairro da Jamaica, a autarquia garante ter manifestado total disponibilidade para intervir de acordo com o que a Unidade de Saúde Pública considerasse necessário. Uma festa realizada no início do mês na Aroeira, no concelho de Almada, terá estado na origem de um foco que já fez 32 novos doentes, 16 deles no Bairro da Jamaica. Neste bairro vivem cerca de 150 famílias que continuam à espera de realojamento (processo que deverá durar até 2022). A autarquia diz ter sido informada pelas autoridades sanitárias da intenção de apertar as regras no terreno. O concelho já conta com 335 doentes, ainda assim bem longe da realidade dos concelhos da margem norte do Tejo.
Falta de condições adensa perigo de surto de covid-19 |
A Câmara Municipal do Seixal pediu esta terça-feira “mais informação e coordenação ao Governo” para combater os focos de infecção no concelho, depois de não ter recebido "a informação sobre a origem dos novos casos que surgem no concelho e a sua evolução” quando solicitada à Unidade de Saúde Pública de Almada e Seixal.
“Lamentamos que essa informação não tenha sido facultada ao município e às instituições que estão na linha da frente e que depois seja conhecida através da comunicação social. Não nos parece que esta seja a melhor forma de combatermos esta pandemia”, pode ler-se na nota enviada à imprensa.
A autarquia adianta ainda que solicitou “com urgência uma reunião à Ministra da Saúde e à Unidade de Saúde Pública”, garantindo que vai continuar a tomar “todas as medidas de segurança” para apoiar a população e “de acordo com as orientações das autoridades de saúde”.
A directora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou na conferência de imprensa desta terça-feira que há "três pequenos focos comunitários que têm identificadas 32 pessoas como positivas”, um deles no Bairro da Jamaica, no Seixal, onde há 16 casos de infecção confirmados.
As autoridades de saúde, a Câmara do Seixal e outros intervenientes têm "atuado diretamente nos bairros onde se estão a passar estes fenómenos e nos aglomerados familiares destas pessoas para identificar e quebrar cadeias de transmissão”, explicou Graça Freitas. No entanto, a Câmara do Seixal dá conta de dois surtos e a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, esclareceu que o município não tem registo de concentração de contágios.
Neste bairro vivem cerca de 150 famílias que continuam à espera de realojamento (processo que deverá durar até 2022).
Festa na Aroeira provoca surto no Seixal e Almada
A Câmara do Seixal confirma que foi informada pelas autoridades de saúde, a 14 de Maio, da “existência de alguns casos de moradores” do Bairro da Jamaica que teriam ficado infetados numa festa na Aroeira, em Almada, que aconteceu no início do mês [de 1 a 3 de Maio] onde terão participado jovens de diversos concelhos da Área Metropolitana de Lisboa.
De acordo com o comunicado, foi pedida ajuda ao município “para a realização de acções de sensibilização” nos bairros da Jamaica, na Amora, e de Santa Marta, em Corroios, que foram realizadas a 16 e 18 de Maio, com esclarecimento de dúvidas e distribuição de máscaras aos moradores.
A autarquia diz ainda ter manifestado “toda a disponibilidade para intervir de acordo” com as indicações das autoridades de saúde locais “para a contenção destes pequenos surtos”, tendo sido informada que estas iam “avançar com uma determinação para o encerramento dos bares e que iriam acompanhar o cumprimento do confinamento em articulação com as forças de segurança”.
Os dados desta terça-feira do boletim epidemiológico da Direcção Geral de Saúde dão conta de 335 casos confirmados no Seixal, mais 13 casos que na terça-feira. Nos últimos sete dias, o número de casos no concelho aumentou cerca de 21 por cento.
A autarquia lembra ainda que dos 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, o Seixal é o 13º em número de infetados (19,30 por 10 mil habitantes). “O Seixal está abaixo da média da Área Metropolitana de Lisboa, que conta com oito mil casos confirmados e tem menos de metade do que o Concelho de Lisboa, onde se registam 2.206 casos confirmados. O mesmo ocorre na Península de Setúbal, onde nos Concelhos do Barreiro e Almada existem 217 e 361 casos confirmados e onde o número contaminados por 10 mil habitantes é superior, 27,45 e 20,83, respetivamente”, refere ainda o comunicado assinado pelo presidente do município, Joaquim Santos.
Agência de Notícias
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