Torrão leva alimentos e medicamentos a casa

“Fique em casa, a Junta Amiga vai por si” em aldeia do concelho de Alcácer do Sal 

A Junta de Freguesia do Torrão, no concelho de Alcácer do Sal, também lançou um sistema de entrega de bens de primeira necessidade à população mais vulnerável, como os idosos, face à pandemia do Covid-19- A medida “Fique em casa, a Junta Amiga vai por si” é destinada a pessoas com mais de 65 anos e com doenças crónicas, que podem recorrer aos serviços da junta de freguesia para adquirirem bens de primeira necessidade. Na lista de tarefas “estão as compras de alimentos nos supermercados, os medicamentos nas farmácias e os pagamentos nos correios”, explica o presidente da Junta de Freguesia do Torrão, Hélder Montinho, indicando que são percorridos, todos os dias, cerca de 65 quilómetros para garantir que ninguém fica sem respostas. 
Junta de Freguesia quer ajudar a população 

“Decidimos ajudar a população, principalmente os mais idosos, no sentido de os resguardar e dar alguma proteção relativamente ao coronavírus e resolvemos prestar este serviço, levando os alimentos a casa, pagando as contas nos correios e levantando os medicamentos nas farmácias”, explicou o autarca.
Segundo a Junta de Freguesia do Torrão, além de ajudar a população mais vulnerável, a iniciativa, pretende igualmente “tranquilizar e facilitar a permanência dos mais idosos nos seus lares”.
Todos os dias, entre as nove e as 15 horas, a junta disponibiliza à população duas linhas telefónicas [265669245] para onde é possível ligar e efetuar o respetivo pedido, que, no período da tarde, é entregue nos seus domicílios.
“Temos tido muita adesão, tanto de moradores da vila do Torrão como das localidades de Rio de Moinhos e Batão, também na freguesia do Torrão, e todos os dias temos pequenos recados para fazer e produtos de supermercado para entregar”, acrescentou.
“Fazemos as entregas de forma a resguardar as pessoas, numa freguesia com uma população bastante idosa e a necessitar de ajuda. Além disso, levamos ainda os idosos, com dificuldades financeiras, às consultas médicas”, concluiu.

Agência de Notícias com Lusa 

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