Distrito de Setúbal tem 282 doentes covid-19

Almada, Seixal, Barreiro, Setúbal e Moita têm os piores resultados 

A propagação do covid-19 no distrito de Setúbal continua a subir. Nas últimas 24 horas, segundo revelou a Direção Geral de Saúde e de algumas autarquias que informam o número de infetados, , contaram-se 282 pessoas com a doença, mais 37 que na véspera. Tal como tem acontecido desde o início da pandemia, são os concelhos de Seixal e Almada aqueles em que se contam o maior número de infetados, sendo agora 71 em cada um. No Barreiro a situação também não melhorou, havendo a registar 37 infetados, enquanto que em Setúbal o número estacionou nos 25. Na Moita há 22 doentes registados, no Montijo são 14, em Palmela 11, em Sesimbra 10 e em Alcochete quatro. A sul do distrito, no litoral alentejano, Grândola têm oito casos confirmados, de acordo com a autarquia local, enquanto em Santiago do Cacém há seis casos e em Sines há quatro doentes. Apenas Alcácer do Sal volta a aparecer nenhum caso registados. Até esta terça-feira foram registadas 160 mortes causadas por covid-19 (mais 20 do que na segunda-feira) e um total de 7443 pessoas infectadas em Portugal, mais 1035 do que na segunda-feira. Há 627 pessoas internadas e 188 nos cuidados intensivos (mais 24 do que na segunda-feira). 
Cuide de si e fique em casa se puder 

A polémica do dia mora a sul do distrito. Segundo a Direção-Geral de Saúde no seu relatório diário de situação diz que apenas existem três casos confirmados, a câmara municipal anunciou, na segunda-feira, numa publicação na sua página de Facebook, que no concelho de Grândola já foram detetadas oito pessoas portadoras da doença.
Na mesma publicação, diz-se que existe um infetado na freguesia de Melides e sete na de Grândola e Santa Margarida da Serra. Não existem casos positivos no Carvalhal e em Azinheira dos Barros. "No concelho estarão ainda 43 pessoas sob vigilância", realça a autarquia.
O aumento de casos de Covid-19 no distrito de Setúbal acompanha, de resto, a situação nacional. As mais recentes estatísticas dizem que o número de infetados no país é agora de 7443, mais 1035 do que na véspera, o que corresponde a um aumento de 16,1 por cento. Também o número de mortos aumentou, tendo passado de 140 para 160 (aumento percentual de 14,3).
Há 627 pessoas internadas e 188 nos cuidados intensivos (mais 24 do que na segunda-feira). Há ainda 4610 pessoas a aguardar resultados laboratoriais. A maioria das vítimas mortais (84 por cento) tem mais de 80 anos. Por regiões constata-se que o Norte, com 4452 casos e 83 óbitos, continua a ser o local mais crítico. Na zona centro contam-se 911 doentes e 40 mortes, enquanto que em Lisboa e Vale do Tejo há 1799 casos positivos e 35 vítimas mortais. No Algarve as estatísticas apontam para 137 pessoas infetadas e duas mortes. Açores, Madeira e Alentejo não contam com qualquer vítima mortal.

Lisboa lidera casos positivos mas é no norte que há mais casos 
A DGS admitiu nesta terça-feira que pode haver uma “dupla contagem” do número de casos de coronavírus registados por concelho por ser utilizada uma “metodologia mista”, que junta os casos reportados pelas administrações regionais de saúde (ARS) e pelo Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica.
Lisboa é agora o concelho com mais casos confirmados de covid-19: são 505. Segue-se o Porto, que, com a nova contagem, tem 462 casos confirmados; Vila Nova de Gaia com 338, Gondomar com 298, Maia com 293, Matosinhos com 273 e Braga com 220.
O número de pessoas que recuperaram da doença mantém-se inalterado há seis dias: são 43, o que é justificado por se tratar de uma “doença de convalescença lenta” e por ser mais difícil saber da recuperação de quem está a ser tratado em casa, explicou o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales. Para se declarar oficialmente que uma pessoa está recuperada, são precisos dois testes negativos.

Agência de Notícias 

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