Almada reconhecida pela inclusão das pessoas LGBTI

Autarquia recebeu Prémio Arco-Íris pela promoção da igualdade de género 

A Câmara de Almada foi distinguida pela ILGA Portugal com o Prémio Arco-Íris, atribuído à autarquia pelo trabalho na promoção da igualdade de género e inclusão das pessoas LGBTI, através da campanha 'Tão Almada como Tu", integrado no Plano Municipal para a Igualdade de Género. Na cerimónia conduzida pela atriz Joana Barrios e pela comediante Beatriz Gosta foram também ser premiadas as juntas de freguesia de Campolide e da Misericórdia, ambas de Lisboa. Este prémio é uma “forma de reconhecimento e incentivo a personalidades e a instituições que, com o seu trabalho, se distinguiram na luta contra a discriminação em função da orientação sexual, identidade ou expressão de género e características sexuais, contribuindo para a afirmação dos direitos das pessoas LGBTI no nosso país”.
Almada com politicas para igualdade de género 

Câmara de Almada, Junta de Freguesia de Campolide e Junta de Freguesia da Misericórdia, foram reconhecidas "pelas ações e projetos em torno da visibilidade e inclusão das pessoas LGBTI, nomeadamente através das campanhas 'Tão Almada como Tu', 'Campolide é Igualdade' e envolvimento continuado da comunidade local e artística na luta pelo fim da homofobia, transfobia e bifobia, respetivamente", explicou a organização. 
A Câmara de Almada assinalou o Dia Municipal para a Igualdade com o lançamento da campanha de sensibilização pública 'Tão Almada como Tu'. Uma campanha de combate à discriminação pela orientação sexual, cor da pele, etnia ou faixa etária.
"Porque ainda há pessoas que, hoje em dia, são discriminadas pela sua cor de pele, etnia ou idade ou criticadas pela sua orientação sexual", disse a autarquia no lançamento da campanha, em Outubro.
"Uma campanha de sensibilização que vamos poder conhecer nas ruas do concelho e que nos alerta para a problemática de discriminação racial, étnica e etária e pela orientação sexual", sublinha a autarquia. 
Ana Vicente, Carina Semedo, Margarida Alonso, Porfírio Romão e Susana Silveira associaram-se a esta iniciativa, dando publicamente o rosto pelo combate à discriminação.
"A atualidade da temática da discriminação, nas suas diversas formas, merece a nossa atenção e vigilância. Todos somos responsáveis pela construção de uma sociedade onde as pessoas sejam livres e responsáveis. Iguais em direitos e oportunidades", disse ainda a Câmara dirigida pela socialista Inês de Medeiros.
Colaboraram nesta iniciativa a Associação Costume Colossal, Casa Qui-Associação de Solidariedade Social, Associação de Reformados e Pensionistas e Idosos do Laranjeiro/Feijó e a Santa Casa da Misericórdia de Almada.
Esta é uma iniciativa integrada no Plano Municipal para a Igualdade de Género.

Prémios existem desde 2003 
Os Prémios Arco-Íris reconhecem, desde 2003, pessoas e instituições que se distinguem “na luta contra a discriminação em função da orientação sexual, da expressão e identidade de género e características sexuais” em Portugal, lê-se num comunicado da associação.
A lista de premiados conta com nomes como o humorista Diogo Faro, o músico Alex D’Alva Teixeira, a dupla Fado Bicha, as jornalistas Aline Flor, do Público, e Joana Martins, da RTP, e o Grupo Desportivo Estoril Praia.
O filme “Variações” de João Maia é também distinguido com o Prémio Arco-Íris, que a associação espera incentivar mais realizadores “a abordar a temática LGBTI de uma forma cada vez mais clara e abrangente, sem medos ou silêncios”.
Além dos Prémios Arco-Íris, a ILGA Portugal entregou no sábado  à noite o Prémio ex aequo, atribuído ao apresentador de televisão José Carlos Malato, e o Prémio AMPLOS ao Sector de Humanização do Instituto de Apoio à Criança.
A 17.ª edição da cerimónia, que decorreu  no Capitólio, em Lisboa, com atuações dos músicos Catarina Munhá e Hélio Morais, assinala os 10 anos da aprovação na Assembleia da República do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

Agência de Notícias
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