Seixal quer o Governo a solucionar a falta de auxiliares

Escolas do concelho encerram por falta de pessoal auxiliar

O encerramento recente de alguns estabelecimentos de ensino, designadamente em Corroios e em Aldeia de Paio Pires, leva o município do Seixal a advertir para a possibilidade de outras escolas virem a fechar portas devido à falta de assistentes operacionais.  A Câmara do Seixal realça numa nota à imprensa que tem "alertado sistematicamente o Governo" para uma situação que "tem colocado em causa o normal funcionamento destas infra-estruturas" e que, se nada for feito, o problema tenderá a agravar-se.
Falta de auxiliares fechou escolas no concelho 

A Escola Básica José Afonso, em Miratejo, Corroios, encerrou na passada quinta-feira por falta de trabalhadores, isto “sem qualquer aviso prévio aos encarregados de educação”, denuncia a Câmara do Seixal, que refere ainda ter esta decisão implicado com a vida normal de mais de uma centena de crianças.
Isto acontece depois de na Aldeia de Paio Pires ter fechado, no início de Outubro, a Escola Básica da Quinta da Courela também por falta de auxiliares, o que veio “prejudicar cerca de 300 crianças”.
Avisa a autarquia em comunicado à imprensa, que “o número de auxiliares em falta nas escolas públicas é neste momento elevado, pelo que o encerramento de outras escolas deste agrupamento pode ser uma realidade”.
A autarquia acrescenta que “tem alertado sistematicamente o Governo para este problema e solicitado o reforço geral dos trabalhadores na escola pública”.
A condição actual é de um número “manifestamente insuficiente de auxiliares nas escolas da responsabilidade do Ministério da Educação”, situação esta que “tem colocado em causa o normal funcionamento destas infraestruturas e que se nada for feito o problema tende a agravar-se”.
O presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, considera que “não se compreende a inércia do Governo perante esta grave situação que diariamente impede o normal funcionamento das escolas, prejudicando os alunos, as famílias e os próprios trabalhadores que se encontram ao serviço, que ficam com uma sobrecarga de trabalho”.
“Esta situação não pode persistir e carece de uma intervenção imediata por parte do Governo, pois é a segurança das crianças que está a ser colocada em causa e o normal funcionamento da escola pública”, conclui Joaquim Santos.

Agência de Notícias com Câmara do Seixal 
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