Recolha porta a porta já começou na Quinta do Conde

Quatro mil munícipes com recolha personalizada de lixo na Boa Água 3 


A Câmara de Sesimbra iniciou nesta terça-feira, na Boa Água 3, freguesia da Quinta do Conde, a recolha de resíduos indiferenciados porta a porta em moradias unifamiliares. O modelo vai alargar-se depois ao Casal do Sapo, Fontainhas e Courelas da Brava. Nesta primeira fase, serão abrangidas 1100 moradias, o que representa cerca de quatro mil munícipes. A intenção é chegar a outras zonas do concelho, com base numa candidatura que está a ser desenvolvida pela autarquia ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos do Portugal 2020.
Recolha porta a porta avança no concelho de Sesimbra 

A implementação do projeto arrancou na Boa Água 3, com a entrega de contentores de 120 litros em cada moradia e disponibilização de informação sobre o projeto, assim como materiais de apoio. Ao mesmo tempo, a Amasrsul, empresa responsável pela recolha seletiva de resíduos na Península de Setúbal, iniciou a recolha porta a porta de plástico e papel, entregando, em simultâneo, contentores semelhantes.
"A recolha de resíduos Porta a Porta é um modelo personalizado que existe em vários municípios do país. É mais cómodo, pois evita deslocações, por vezes extensas, para a deposição dos resíduos. Ao nível da conservação do espaço público também são notórios os benefícios, pois liberta passeios e zonas de estacionamento onde existem contentores para peões e automobilistas", explica a Câmara de Sesimbra em comunicado.
Outro dos aspetos positivos a salientar é a redução de episódios de "abandono de resíduos em espaços públicos e de problemas de salubridade que, por vezes, se verificam junto de pontos de deposição de resíduos". Uma vez que se trata de uma recolha personalizada, com responsabilidades para o produtor, poderá ser "implementado um sistema de benefícios económicos em função do desempenho de cada morador", diz a autarquia.
Este modelo de recolha consiste na atribuição, por parte da autarquia, de um contentor a cada munícipe, que terá de o colocar fora da moradia no dia anterior à recolha. Com recurso a um sistema de georreferenciação, a viatura de recolha passará à porta de cada moradia de madrugada e recolherá os resíduos, voltando a colocar o contentor junto à entrada, para que seja recolhido pelo proprietário de manhã, já vazio e pronto a reutilizar.
O processo não tem quaisquer custos adicionais, no entanto, a lavagem e manutenção do contentor é da responsabilidade de cada morador.
Os resíduos devem ser acondicionados em sacos, tal como acontece até agora, visto que permanecerá alguns dias no contentor, e desta forma minimizam-se odores e lixiviados.
Os moradores das zonas que vão ser abrangidas estão a ser contactados pela Câmara de Sesimbra e pela Amarsul para conhecerem o projeto e a forma de funcionamento do mesmo.
"Serão disponibilizados pelas duas entidades folhetos com todas as informações necessárias e contactos para esclarecimentos adicionais. Também está previsto a possibilidade de contactos por SMS, com informações adicionais ou simplesmente para avisos de agenda", conclui a Câmara de Sesimbra.

Agência de Notícias com Câmara de Sesimbra 
www.adn-agenciadenoticias.com

Comentários