Mostra de Teatro de Almada com 18 espetáculos

Cidade é um espaço plural de arte e cultura até 17 de Novembro 

18 grupos de teatro e outros tantos espetáculos, 10 dos quais em estreia, preenchem a 23.ª edição da Mostra de Teatro de Almada, que começou no sábado, nesta cidade da margem sul do Tejo.  Em Almada o Teatro faz a Cidade, e através dele, fá-la mais inteira e detentora de massa crítica. Abrindo-se o Teatro à comunidade, permite-se a formação de novos públicos e elevam-se os seus padrões de exigência estética e crítica. Exemplo deste traço tão forte na margem esquerda do Tejo é o Festival de Almada que marca o panorama concelhio e nacional. No cardápio artístico da 23.ª Mostra de Teatro, uma vez mais a palavra de ordem é a diversidade. "Aos artistas, e também ao público, cabe a responsabilidade conjunta de continuar a fazer de Almada um espaço plural de arte e cultura, onde em particular o Teatro fez, e continuará a fazer a Cidade", diz a organização. 
Teatro está de volta às salas de Almada 

16 dias é a duração da edição deste ano do certame que, segundo a organização, privilegia a língua portuguesa e leva ao palco textos e adaptações de autores como Harold Pinter e Jorge Silva Melo, Teresa Rita Lopes, Ana Nave, Diogo Novo, Catarina Vieira da Silva, Rui Silvares, Castro Guedes e Will Smile, entre outros.
Dois espetáculos marcaram a abertura da mostra no sábado: a atuação da Banda Filarmónica da Academia Almadense, no Fórum Municipal Romeu Correia, e o espetáculo "Amália - o musical", no Auditório Fernando Lopes-Graça, pelo grupo TKM - da Universidade Sénior D. Sancho, ambos na cidade de Almada.
"Arregalar os olhos não é ver", de José Rodrigues, que o Almada Teatro leva ao palco do Teatro-Estúdio António Assunção, a 9 de Novembro, é a primeira estreia da mostra.
"Zapato", de Will Smile, pelo Teatro & Teatro, no dia 10, no Auditório Municipal Fernando Lopes-Graça, constitui a segunda estreia do certame.
De Teresa Rita Lopes, o NNT - Novo Núcleo de Teatro estreará "Sopinhas de Mel", em 11 de Novembro, no Auditório Osvaldo Azinheira da Academia Almadense e, dois dias depois, o grupo Produções Acidentais estreará "Final Feliz", uma criação coletiva a partir de vários autores, a representar no Teatro-Estúdio António Assunção.
"Esboços para uma Cinderela", de Catarina Vieira da Silva, pelo Teatro ABC.Pi, na Escola Básica da Trafaria (no dia 14), "A Inauguração", uma criação coletiva com colagem de textos de Rui Silvares, Francisco Silva e Ana Nave, no Teatro-Estúdio António Assunção, no dia 15, pontuam também na lista de estreias.
Nesta lista destaca-se ainda "Há Tanto Tempo", de Harold Pinter, com tradução de Jorge Silva Melo, a representar pelo Alfa Teatro, no dia 15, no Auditório Fernando Lopes-Graça.
Sala Experimental do Teatro Municipal Joaquim Benite, salão de festas da coletividade Incrível Almadense, Centro Social da Trafaria, auditório do espaço Ponto de Encontro, em Cacilhas, Recreios Desportivos da Trafaria e Teatro da Gandaia, na Costa de Caparica, são outros dos espaços onde decorrerá a mostra.
A apresentação do livro "A Morte nos Olhos", um concerto pelo projeto Catarata e oficinas de trabalho subordinadas ao tema "A Busca da Expressão", constam das atividades paralelas da mostra, organizada pela Câmara de Almada e por grupos de teatro do concelho.
A 23.ª Mostra de Teatro de Almada termina no dia 17, com a apresentação de três espetáculos: "Cenas", a estrear pelo grupo de teatro da Academia Almadense, no auditório Osvaldo Azinheira, "Com Dom Dinis e Dona Isabel", que a Plateia d´Artes apresentará no Auditório Fernando Lopes-Graça, e "Omeleta à Molière", que o Teatro da Gandaia, apresenta na sua sede, na Costa de Caparica.
Consulte aqui o programa completo da Mostra de Teatro de Almada.

Agência de Notícias com Lusa

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