António Costa em Almada para um café e uma promessa

Primeiro-ministro cumpriu a primeira promessa eleitoral num café do Pragal 

O primeiro-ministro foi nesta segunda-feira de manhã beber café à estação ferroviária do Pragal, em Almada, para concretizar uma promessa feita a duas funcionárias na campanha eleitoral, afirmando que o que combinou com os portugueses “é para cumprir”. “Tinha sido a primeira combinação, se ganhasse as eleições vinha cá tomar um café”, referiu António Costa, em declarações aos jornalistas, no Ponto do Café, onde se encontrou com as duas funcionárias a quem fez a promessa, em 24 de Setembro. O primeiro-ministro deslocou-se de comboio até Almada e foi por este meio que regressou a Lisboa, mas, se a viagem para o distrito de Setúbal se revelou tranquila, o mesmo não se pôde dizer do regresso. Quase às 10 da manhã, Costa entrou numa carruagem da Fertagus que se encontrava praticamente lotada, e teve que viajar em pé e próximo da porta de saída. 
Costa prometeu e cumpriu. Veio pagar um café... 

“É sobretudo um bom indício de que aquilo que combinamos com os portugueses é para cumprir”, sublinhou. Ainda assim, o primeiro-ministro não foi o único a concretizar promessas, mas também as duas funcionárias, que, nas eleições de 6 de Outubro, votaram PS em vez de PSD.
“Parabéns. Nós prometemos que votávamos em si e votamos as duas em si. Tenho que dizer a verdade, nunca pensei que cá viesse, mas fico tão feliz e contente”, mencionou Filipa Jacinto.
António Costa considerou que começou bem os primeiros dias da nova legislatura, lembrando que se seguem outras promessas, “que levam mais tempo a cumprir, que são mais exigentes”.
“Acho que é um bom começo e ainda bem que estamos contentes e vamos assim para quatro anos, passo a passo a cumprir o que prometemos”, frisou.
A funcionária Maria do Carmo, que trabalha há 20 anos neste café da estação do Pragal, em Almada, aproveitou para passar uma mensagem do patrão: “Diga que o Centeno foi maravilhoso para os vossos ordenados, para a estabilidade”.
Neste sentido, o governante indicou que Almada “até é uma zona com muito movimento, mas nas zonas com menos movimento o IVA estava a asfixiar completamente os proprietários”.
Segundo Maria do Carmo, a redução do IVA na restauração dos 23 para 13 por cento fez com que o seu trabalho estabilizasse, apelando ao primeiro-ministro para que Mário Centeno permaneça como ministro das Finanças.
“A primeira pergunta, se querem saber se ele ficava, já está. Agora vamos ver. Vou recomendar para vir cá beber um café”, referiu o governante.
Quando questionado se o debate sobre o programa do Governo será tão fácil como esta promessa, António Costa admitiu que não, mas lembrou que que a Assembleia da Republica “é a casa da democracia” e que, por isso, “é natural que estejam lá a pluralidade das opiniões dos portugueses expressas pelos representantes”.
O primeiro-ministro deslocou-se de comboio até Almada e foi por este meio que regressou a Lisboa, mas, se a viagem para o distrito de Setúbal se revelou tranquila, o mesmo não se pôde dizer do regresso.
Quase às 10 horas, António Costa entrou numa carruagem da Fertagus que se encontrava praticamente lotada, tendo que se deslocar em pé e próximo da porta de saída.

Agência de Notícias com Lusa 
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